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"Vencemos a batalha" contra a Covid-19, diz primeira-ministra da Nova Zelândia

27 abr, 2020 - 08:30 • Lusa

"Estamos a abrir a economia, mas não estamos a retomar a vida social das pessoas", alertou Jacinda Ardern. País registou 19 mortes.

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A primeira-ministra da Nova Zelândia afirmou que o país venceu a batalha contra a Covid-19, uma vez que se tem registado poucos casos de infeções locais no país.

"Não há grandes infeções locais na Nova Zelândia. Vencemos a batalha", disse Jacinda Ardern, aos jornalistas em Wellington, acrescentando que está otimista de que o país vai continuar no caminho do sucesso.

"Para conseguir isso, precisamos rastrear os casos mais recentes. É como procurar uma agulha no palheiro", alertou, especificando que no 11 de maio será avaliado se as restrições serão novamente reduzidas.

A Nova Zelândia, um país que tem sido internacionalmente elogiado pela forma com está a lidar com a pandemia, registou desde domingo um novo caso de infeção no seu território insular ocupado por cinco milhões de habitantes.

Atualmente tem 1.122 casos confirmados do novo coronavírus, número que inclui 19 mortes, enquanto a taxa de transmissão é inferior a 0,4%, em comparação com a média internacional de 2,5%.

A partir das 23h59, desta segunda-feira, o Governo da Nova Zelândia baixará o nível de alerta 4, que estava em vigor há quatro semanas que determinava o encerramento de todas as atividades e a quarentena da população, para o nível 3.

Por esse motivo, a primeira-ministra pediu aos seus compatriotas que mantivessem medidas de distanciamento social durante a retomada parcial de certas atividades comerciais e das aulas.

Espera-se que um milhão de trabalhadores regresse aos locais de trabalho.

"Estamos a abrir a economia, mas não estamos a retomar a vida social das pessoas", alertou a primeira-ministra, pedindo aos moradores que permaneçam dentro das suas "bolhas" e reduzam os contactos com terceiros.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 206 mil mortos e infetou mais de 2,9 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro. Entre os casos diagnosticados, pelo menos, 865 mil são considerados curados.

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