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Da Capa à Contracapa

A relação dos portugueses com o mar

27 jul, 2019 - 09:30 • José Pedro Frazão

Na edição desta semana do “Da Capa à Contracapa” falamos da relação dos portugueses com o mar. Em tempo de férias, olhamos para o mar não com um tom de lazer, mas com alguma preocupação: o aquecimento dos oceanos, a poluição, as pescas. São muitas as ameaças ao nosso mar. Nesta edição ouvimos Emanuel Gonçalves, da Fundação Oceano Azul, e Rita Sá, da Associação Natureza Portugal. Ambos biólogos marinhos, trazem as suas perspetivas, preocupações e sugestões.

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Da Capa à Contracapa - A relação dos portugueses com o mar - 26/07/2019

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  • Haja Pachorra
    28 jul, 2019 Lisboa 09:17
    Nestes últimos quarenta anos no Porto de Lisboa foram construídas apenas duas marinas, Oeiras e Expo. Bom Sucesso, Belém e Doca do Espanhol não passam de docas do estado novo transformadas em marinas. Na sua grande maioria ocupadas por embarcações estrangeiras e por embarcações de ricaços. Espaço para alugar, na água e em seco não existe. Espaço em água só para quem tem cunhas. Que relação pode ter a maioria os Portugueses com o mar? Contemplá-lo de terra? Somos o País na Europa que tem uma das maiores costas marítimas. Nem as nossas riquezas naturais sabemos aproveitar. Só somos empreendedores e muito em tudo o que seja negociatas da treta com cunhas e com compadrios. Tudo deveria começar na escola.
  • Cabo das Tormentas
    28 jul, 2019 Lisboa 08:42
    A relação dos Portugueses com o mar é quase inexistente. Para haver uma boa e grande relação com o mar são necessários meios. Meios que em Portugal são caríssimos dos quais apenas uma minoria abastada dispõe. No nosso presente não está reflectido o nosso passado de marinheiros. Para entender bem isto é preciso conhecer a Dinamarca e a Suécia. As leis são autênticas aberrações, sem carta de marinheiro só se pode andar com motor até 6 cv quando na Europa é até 15 cv. Para tirar uma carta de marinheiro é preciso o 12º ano. Um registo de um pequeno barco e vistoria em Portugal custa mais de 150 euros, na Europa 18/20 euros. Mais exemplos poderiam ser dados de custos excessivos e de burocracias imbecis. Legalizar um barco numa capitania é deprimente, pela burocracia, pela demora e pelos custos. Têm computadores , mas ainda hoje todos os barcos têm um processo próprio cheio de papelada como há quarenta anos. Qualquer vistoria ou qualquer outros assunto tem que ser assinado pelo comandante do Porto que é uma alta patente da marinha. Nada disto se vê na Europa. Tudo porque há que garantir tachos e manter capelinhas. Todos estes serviços poderiam estar a ser feito por civis e não por marinheiros que apenas percebem de marinhagem,alguns. Uma boa relação dos Portugueses com o mar para além de todos os benefícios conhecidos poderia ser uma grande ajuda para o desenvolvimento da economia. Nesta área como noutras o que se vê é apenas restrições, burocracia,inoperância e capelinhas.

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