Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Líbano pede ajuda após explosões em Beirute

04 ago, 2020 - 21:20 • Lusa

Os números das vítimas não param de crescer: pelo menos 50 mortos e mais de 2.700 feridos.

A+ / A-

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, apela aos "países amigos" para ajudarem o país, depois das mortíferas explosões que abalaram o porto da capital, Beirute.

"Lanço um apelo urgente a todos os países amigos e aos países irmãos que amam o Líbano a estarem do nosso lado e a ajudarem-nos a curar as nossas feridas profundas", afirmou o chefe do executivo libanês.

As palavras de Hassan Diab já foram ouvidas no mundo árabe, tendo vários países mostrado solidariedade com o Líbano e a ofereceram-se para enviar ajuda depois da forte explosão no porto de Beirute, que provocou um número indeterminado de vítimas e grandes danos materiais em vários bairros.

Dos países ocidentais, Estados Unidos e França foram os primeiros a oferecer ajuda.

O Presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, através das redes sociais, expressou condolências para com o Governo e povo libaneses, e desejou rápidas melhoras aos feridos, bem como manifestou palavras de consolo às famílias das vítimas.

O ministro da Saúde do Líbano, Hassan Hamad, disse que as violentas explosões fizeram pelo menos 50 mortos e mais de 2.700 feridos, nas estimativas que vão sendo atualizadas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio afirmou, num comunicado, que segue com "profunda preocupação" a situação e que o Governo do Cairo está em contacto com o congénere de Beirute para conhecer os pormenores e para enviar "toda a ajuda ao país irmão nestas condições difíceis".

Por outro lado, o vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Mohamed Bin Rashid al-Maktum, enviou, também através das redes sociais, condolências ao "querido povo libanês" e pediu a Deus que lhe dê "paciência e consolo".

O emir do Qatar, Tamim Bin Hamada al-Zani, disse ter conversado ao telefone com o Presidente libanês, Michel Aoun, para lhe transmitir os pêsames e também a oferecer-se para enviar "todo o tipo de ajuda", segundo indicou a agência de notícias oficial QNA.

O Líbano, que se encontra mergulhado numa profunda crise económica, com uma dívida pública de 90.000 milhões de dólares (cerca de 76.000 milhões de euros), 170% do seu Produto Interno Bruto, viu ainda recentemente a libra libanesa perder em torno de 80% o seu valor face ao dólar norte-americano.

[Atualizado às 21h42]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+