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Associação de lares diz que visitas pedagógicas da DGS “pecam por tardias”

07 jul, 2020 - 07:54 • Redação

Presidente alerta para riscos elevados.

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A Associação de Lares Privados considera que “peca por tardia” a decisão da Direção-Geral da Saúde que, na segunda-feira, anunciou visitas de "carácter pedagógico" aos lares de idosos. Graça Freitas sublinhou ser essencial trabalhar com os profissionais, que estão em contacto com as pessoas mais vulneráveis.

O presidente da Associação de Apoio Domiciliário de Lares e Casas de Repouso entende que os riscos são elevados e que por isso a decisão devia ter surgido mais cedo.

“Como costumo dizer mais vale tarde, do que nunca. Os lares têm um factor de risco grande, pois há idosos muito fragilizados, todos no mesmo sítio, com os empregados a entrarem e a saírem todos os dias e a usarem transportes públicos, na maioria dos casos. É um risco muito grande”, sublinha João Ferreira de Almeida.

O mesmo responsável entende que a decisão devia ter surgido no início, bem como um melhor acesso a equipamentos de proteção individual, assinalando “uma falta brutal” deste material o que não facilitou a vida das instituições.

Em Portugal, morreram 1.620 pessoas das 44.129 confirmadas como infetadas, de acordo com o último boletim da Direção-Geral da Saúde.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 535 mil mortos e infetou mais de 11,52 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.


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