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Suspeito da morte do "rapper" Mota Jr. fica em prisão preventiva

28 mai, 2020 - 14:32 • Lusa

O arguido, de 26 anos, tinha sido detido à chegada a Portugal, após ter aterrado no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, num voo proveniente do Reino Unido.

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O suspeito da morte do "rapper" Mota Jr., detido na terça-feira no Aeroporto do Porto, vai ficar em prisão preventiva, adiantou esta quinta-feira fonte judicial à agência Lusa.

O arguido, de 26 anos, ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva depois de presente a primeiro interrogatório judicial no tribunal de instrução criminal de Sintra, precisou a mesma fonte.

O suspeito foi detido no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, do Porto, pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no âmbito da execução de um mandado de detenção, após ter aterrado num voo proveniente do Reino Unido, para onde terá, alegadamente, fugido após o crime.

No dia da detenção, o SEF explicou que o suspeito é um cidadão português investigado por crimes de roubo, sequestro e provável homicídio, alvo de um mandado de captura e detenção para efeitos de extradição emitido por Portugal.

A Polícia Judiciária indicou igualmente que o inquérito é titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Sintra.

Há cerca de uma semana, fonte oficial da PJ disse à Lusa ter encontrado um corpo em elevado estado de decomposição, numa zona de descampado, em Sesimbra, admitindo como possível tratar-se do 'rapper' Mota Jr., que terá sido raptado do prédio onde morava, no concelho de Sintra.

Fonte da Judiciária de Setúbal acrescentou nessa ocasião que o corpo foi detetado na sequência de um alerta feito por transeuntes.

A PJ de Setúbal explicou ainda nesse dia que as peças de vestuário encontradas, assim como outros elementos, indiciavam que se podia tratar do músico, tendo a convicção de que o corpo foi depositado naquela zona propositadamente, por ser uma área pouco movimentada.

O reportório musical do 'rapper' inclui o 'single' “Vira Casacas” e a colaboração com o 'rapper' Piruka em “Ca Bu Flã Ma Nau”.

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