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UEFA "não pensa em plano B" para a final a oito da Liga dos Campeões

26 jun, 2020 - 17:26 • Redação

Os sete jogos da fase final da prova vão realizar-se entre 12 e 23 de agosto, à porta fechada.

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A UEFA não está a ponderar retirar a final a oito da Liga dos Campeões de Lisboa, face ao aumento significativo de casos nessa região.

Uma fonte da UEFA garantiu ao jornal "Marca" que esse cenário não está em cima da mesa, não estão a ser ponderadas outras hipóteses, mas diz estar em contacto constante com a FPF e as autoridades portuguesas.

"A UEFA está em contacto com a Federação Portuguesa de Futebol e com as autoridades portuguesas. Esperamos que tudo corra bem e que seja possível organizar a final 8 em Portugal. Para já, não há razão para ter um plano B, mas estamos a estudar a situação dia a dia e iremos adaptarmo-nos se for necessário", pode ler-se.

Também esta sexta-feira, a Ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que não encontra qualquer motivo para que a UEFA pondere voltar atrás ou retire a fase final da Liga dos Campeões de Lisboa.

"A situação está controlada e implica medidas como as que tomámos em conselho de ministros. É uma situação que estamos a acompanhar e não vemos motivo para que qualquer uma das atividades previstas para um tempo mais dilatado possa sofrer alterações", afirmou.

Lisboa vai receber a final a oito da Liga dos Campeões. Porto e Guimarães ficam de reserva para os quatro jogos que faltam da segunda mão dos oitavos de final.

Os sete jogos da fase final da prova vão realizar-se entre 12 e 23 de agosto, à porta fechada: quartos de final entre 12 e 15, meias-finais a 18 e 19, e a final a 23, no Estádio da Luz. Alvalade servirá de apoio.

O Juventus-Lyon, o Manchester City-Real Madrid, o Bayern de Munique-Chelsea e o Barcelona-Nápoles, da segunda mão dos oitavos de final, estão marcados para os dias 7 e 8 de agosto - a UEFA decidirá, nas próximas semanas, se serão jogados nos estádios das equipas visitadas ou no Porto (Dragão) e em Guimarães (D. Afonso Henriques).

Portugal registou, esta sexta-feira, o maior aumento de casos desde 8 de maio. O país regista 1.555 mortes (mais seis que na quinta-feira) e 40.866 casos (mais 451) confirmados de infeção com Covid-19, segundo o boletim desta sexta-feira da Direção-Geral da Saúde (DGS).

339 dos novos casos de Covid-19 apurados nas últimas 24 horas foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, equivalente a 75%.

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