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Covid-19 em Reguengos. Arcebispo de Évora “solidário” com as comunidades

22 jun, 2020 - 10:28 • Rosário Silva

Pároco da Unidade Pastoral de Reguengos de Monsaraz pede “tranquilidade e confiança” e lembra que “os dias nublados escondem sempre a chegada de um novo dia repleto de sol”.

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O arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, dirigiu uma mensagem de solidariedade à população de Reguengos de Monsaraz, atingida por um surto de Covid-19.

“Quero dirigir-me ao pároco, senhor padre Manuel José Marques, e às queridas comunidades cristãs de Reguengos com a maior proximidade e comunhão no Senhor”, escreveu D. Francisco Senra Coelho, depois de “tomar conhecimento das preocupantes notícias sobre o surto de Covid-19 no concelho de Reguengos de Monsaraz”.

Na mensagem a que a Renascença teve acesso, o prelado dirige “uma palavra de coragem, de apreço, de solidariedade e de muita comunhão” a quem está, “direta e indiretamente”, a lidar com a situação, como “o presidente da câmara municipal, os médicos e demais profissionais”, bem como à “direção da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, seus profissionais e idosos do lar atingido.”

“Como vosso arcebispo”, prossegue, “quero que saibais que vos acompanho com a minha oração e proximidade, confiando-vos a Santo António vosso padroeiro, e invocando sobre vós a bênção de Deus”.

Por fim, D. Francisco Senra Coelho faz um pedido a toda a arquidiocese. “Peço a que se una a mim e ao pároco nesta oração pelas comunidades da Unidade Pastoral das Paróquias de Reguengos de Monsaraz”, lê-se.

Pároco pede “tranquilidade e confiança”

Já depois da mensagem do arcebispo de Évora, o padre Manuel José Marques, na sua página do Facebook, reconheceu que se está “a viver um momento particularmente difícil”, de ansiedade e expetativa, mas também de moderação.

“Este momento exige muita contenção, muita reflexão e muita paciência. ‘Contenção’ nas decisões, nas atitudes e nas palavras. ‘Reflexão’ sobre nós mesmos, os outros e a vida, para percebermos bem o que devemos fazer, que caminho seguir e de que forma podemos ajudar. ‘Paciência’ porque isto vai durar e se nos faltar a paciência podemos começar a agir de forma insensata, o que não convém” alerta o pároco da Unidade Pastoral de Reguengos de Monsaraz, também ele, confinado, em casa, onde aguarda o resultado da análise feita no ultimo sábado

O sacerdote lamenta a situação que atingiu a cidade, acrescentando que “rezo para que, também desta vez, mesmo tendo atingido muitas pessoas, isto não passe de um susto que todos, com prudência, depressa vamos conseguir vencer.”

Aos idosos, aos que estão infetados, aos colaboradores e responsáveis pela fundação que “lutam contra um inimigo invisível e difícil de vencer”, às muitas famílias, “algumas das quais me acompanharam na fila de espera para o teste” e ao presidente da câmara, José Calixto, “a quem renovo a minha solidariedade”, o padre Manuel José Marques, acena com a palavra esperança.

“Que ninguém perca a ESPERANÇA”, escreve, lembrando que “ainda há muita vida pela frente e os dias nublados escondem sempre a chegada de um novo dia repleto de sol”, por isso, “unido a todos, rezo para vivermos este tempo com tranquilidade e confiança”.

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