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Centro Colombo alerta para "custos inglórios" se não reabrir a 1 de junho

29 mai, 2020 - 13:05 • Luís Aresta

A administração da maior superfície comercial do país considera que os lojistas estão preparados para a reabertura e que estão garantidas medidas rigorosas de segurança e higiene em todos os espaços.

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“Se não se concretizar a abertura [dos centros comerciais na área metropolitana de Lisboa, a 1 de junho], o trabalho executado e custos adicionais incorridos serão inglórios", considera a administração do Centro Colombo, em resposta a um pedido de esclarecimento da Renascença, face ao impasse quanto à abertura de centros comerciais naquela região.

Na mesma nota, a administração sublinha que “o esforço por parte dos lojistas foi grande, nomeadamente na ativação e preparação das suas equipas” e que o “Centro Colombo e os seus lojistas estão preparados para abrir as atividades atualmente encerradas, continuando a assegurar a segurança dos visitantes, lojistas e prestadores de serviços”.

O esclarecimento surge no momento em que o Conselho de Ministros se encontra reunido para deliberar sobre as medidas da próxima fase de desconfinamento, sendo possível que o Executivo opte por adiar a reabertura de centros comerciais em Lisboa e concelhos vizinhos, face ao aumento de casos de infeção por Covid-19.

Esta sexta-feira, o presidente da Câmara de Lisboa admitiu, no habitual espaço de comentário na Renascença, que será "natural", face à evolulação recente da pandemia de Covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Fernando Medina considerou que, perante a situação, haja medidas de limite na reabertura de zonas de grande concentração de pessoas. Uma ideia que segue na linha de pensamento do presidente da Câmara de Loures.

À Renascença, Bernardino Soares defendeu que adiar a reabertura dos centros comerciais na região é a medida "mais precavida neste momento, até que se apure melhor o que se está a passar e sejam tomadas as medidas necessárias para o inverter".

Raios ultravioleta para desinfetar corrimãos

Entre as principais medidas de segurança adotadas no Centro Colombo, contam-se a instalação nas escadas rolantes de equipamentos de desinfeção automática dos corrimãos, através de raios UV.

O centro terá em permanência um vigilante em cada acesso, para garantir a aplicação da norma de obrigatoriedade de utilização de máscara por todos os frequentadores, a desinfeção de mãos, assim como controlo e cumprimento do rácio de ocupação definido (um número máximo de cinco pessoas por cada 100m2).

Sinalética e avisos sonoros

O Centro Colombo preparou ainda a reabertura com colocação de sinalética e avisos através do sistema de som sobre as boas práticas de conduta social, com especial ênfase para a necessidade de cumprir com o distanciamento social. Há ainda sinalética de fluxo de circulação, promovendo a circulação pela direita e o distanciamento de dois metros entre frequentadores.

Paralelamente serão levadas a cabo todas as medidas de higienização reforçada dos espaços, bem como o reforço das rotinas de limpeza dos sistemas de ventilação e de todo o equipamento de ar condicionado e ventilação.

Auditores garantem que SONAE Sierra está a cumprir

Para além do Centro Colombo, a Sonae Sierra gere o Centro Vasco da Gama e o CascaiShopping, entre outros.

Uma auditora Lloyd’s Register, tornada pública na quinta-feira, atesta que os centros comerciais geridos pela empresa minimizam o risco de transmissão do novo coronavírus.

A auditoria concluiu pela “conformidade da estrutura e planeamento do sistema de gestão integrado de ambiente, saúde e segurança da Sonae Sierra – aplicado em todos os Centros geridos pela Empresa – com os requisitos específicos da Certificação de Segurança & Saúde OHSAS 18001:2007 no que respeita as normas legais e regulamentares para conter a pandemia SARS-CoV-2 (COVID-19)”.

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