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Força Aérea investe em drones para operações de vigilância contra incêndios

19 mai, 2020 - 01:10 • Lusa

O investimento será de 4,5 milhões de euros.

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A resolução do Conselho de Ministros, que autoriza a Força Aérea Portuguesa a comprar 12 'drones', num investimento de até 4,5 milhões de euros, para “vigilância aérea adicional” devido aos incêndios, foi publicada na segunda-feira em Diário da República (DR).

De acordo com a resolução, a Força Aérea poderá adquirir imediatamente “12 sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS) Classe 1 para corresponder à necessidade urgente de vigilância adicional, durante o período do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais 2020”.

Esta aquisição de drones é decorrente da situação de pandemia que o país enfrenta, que obriga ao cumprimento de medidas de distanciamento para mitigar a propagação do novo coronavírus, coincidindo com a época em que o risco de incêndios é maior.

O texto autoriza a Força Aérea a realizar a despesa relativa à aquisição destes dispositivos, “incluindo a atualização e adaptação do sistema de comando e controlo, até ao montante de 4.545.000 euros”, com financiamento a “100% do Fundo Ambiental”.

O documento sublinha que é necessário “considerar urgentes e de interesse público os procedimentos de contratação pública a realizar no âmbito da presente resolução, de maneira a assegurar a disponibilidade de utilização” dos drones.

A operação destes dispositivos será coordenada entre a Força Aérea e GNR, “para operações de vigilância”, e com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, “no quadro do combate a incêndios rurais, incluindo as operações de rescaldo e de vigilância ativa pós-rescaldo”.

Comentários
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  • carlos sotero
    19 mai, 2020 Figueira da Foz 16:39
    Para isto já existe dinheiro a rodos ( O investimento será de 4,5 milhões de euros ) mas para dar aos bombeiros que farão parte dos Ecins (equipas de combate aos incêndios) ja nao há verbas suficientes a julgar pelo valor que foi dado de aumento a estes grupos para este ano, a fortuna de 4 euros que passa a ser de 54,00 euros por 24 horas de serviço e prontidão ao DECIR, para deixarmos a família e a nossa casa com os riscos que ja todos conhecemos inerentes á nossa função enquanto combatentes dos incêndios florestais, uma vergonha nacional com estes tratamentos e diferenciações que são dados a todos nós bombeiros de Portugal por quem manda e governa no nosso país, uns são os filhos da Mãe e nós bombeiros somos os enteados, um bombeiro indignado e desiludido com estas injustiças !!!!.........

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