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​“Inaceitável”. Assis e Rangel contra manifestações públicas no 1º de Maio

29 abr, 2020 - 21:27 • José Pedro Frazão

“Por que é que os sindicalistas próximos do Governo e de partidos têm um estatuto e os cidadãos têm outro?”, refere Paulo Rangel no programa “Casa Comum” desta semana.

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Manifestações da CGTP durante o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, são inaceitáveis em situação de pandemia de Covid-19, afirma o eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, no programa “Casa Comum” da Renascença.

"É inaceitável para os cidadãos comuns que a CGTP venha a fazer uma manifestação na rua e as pessoas não puderem passar do Porto para Vila Nova de Gaia ou de Sintra para Cascais”, afirma o comentador.

“Por que é que os sindicalistas próximos do Governo e de partidos têm um estatuto e os cidadãos têm outro? Estes sinais minam a confiança em qualquer plano que o Governo apresente", sublinha.

Também o socialista Francisco Assis não compreende que, neste 1º de Maio, exista uma manifestação pública da CGTP, ainda que com poucas pessoas.

"Seja em que formato for, não me parece que seja uma decisão acertada. Não acho que contribua em nada para a afirmação dos direitos e da dignidade dos trabalhadores, mesmo num plano simbólico.”

O antigo deputado sublinha que o Dia do Trabalho é “fundamental” para todas as pessoas da sua área política e, “felizmente, para quase toda a gente, com raras exceções”.

“Este é um dia fundamental do ponto de vista simbólico de afirmação de direitos. Mas, nestas circunstâncias, uma manifestação pública nesses termos parece-me francamente desajustada", lamenta Francisco Assis.

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