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​Câmara de Guimarães distribui 200 mil máscaras pelo concelho

21 abr, 2020 - 12:32 • Olímpia Mairos

Oferta contempla todos os comerciantes vimaranenses, juntas de freguesia, transportes públicos e escolas. Município prepara regresso progressivo à normalidade da vida em sociedade.

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A Câmara de Guimarães vai distribuir máscaras de uso social pela população em geral, priorizando estabelecimentos comerciais, escolas e transportes públicos. O objetivo, diz a autarquia, é assegurar que o “regresso paulatino à vida em comunidade se realize em segurança”.

Numa primeira fase, serão adquiridas 200 mil máscaras sociais certificadas e reutilizáveis, que serão distribuídas pelo território concelhio.

“Com as máscaras sociais amigas do ambiente, adquiridas a empresas e fornecedores vimaranenses, será igualmente distribuído um panfleto explicativo e pedagógico acerca do modo como uma máscara tem de ser colocada, as circunstâncias em que deve ser usada, bem como o procedimento mais adequado para a sua lavagem e respetiva reutilização”, indica a autarquia.

O plano definido por Domingos Bragança, presidente da autarquia, aponta para a distribuição de máscaras aos estabelecimentos comerciais, nos transportes públicos e escolas, caso sejam retomadas as aulas presenciais dos 11.º e 12.º anos de escolaridade.

Mais testes e um hospital de retaguarda a nível regional

A autarquia aprovou também um protocolo de colaboração entre o município, a Associação Centro de Medicina P5 da Universidade do Minho e o Hospital Senhora da Oliveira para a realização de testes na população sénior residente em lares e instituições do concelho de Guimarães.

O município refere, em comunicado, que o protocolo resulta da necessidade de testar com maior celeridade a população mais idosa e vulnerável, reforçando assim o trabalho que é feito pelas unidades de rastreiro existentes.

“Esta é uma solução complementar ao trabalho das autoridades regional e nacional de saúde e que, sem prejuízo do indispensável rigor científico, será capaz de acelerar a quantidade de testes”, salienta a autarquia.

Segundo o presidente da autarquia, Domingos Bragança, a falta de material para os testes, como zaragatoas, reagentes ou outros, “foi um obstáculo para todo o país, e Guimarães não foi exceção”.

“Fizemos os testes dentro das restrições impostas pela falta de material, não deixando de acudir às situações mais urgentes com que nos fomos deparando”, realça o autarca.

Em relação à instalação de um hospital de retaguarda, o autarca refere a existência de uma proposta do Ministério da Saúde para que ele tenha âmbito regional.

“Poderá ser instalado no Regimento de Cavalaria N.º 6, em Braga, de forma a dar resposta às necessidades dos hospitais daquele concelho e de Guimarães”, explica.

Este novo cenário, segundo o Presidente da Câmara, não obstaculiza a possibilidade de, no caso de uma alteração do cenário epidemiológico, se possa avançar para a instalação de um Hospital de Retaguarda em Guimarães.

“Neste momento, e segundo os responsáveis do Corpo Clínico do Hospital Senhora da Oliveira, o quadro da pandemia no concelho de Guimarães permite que se avance para uma solução regional. E isso é positivo, pois significa que estamos a atender a um universo mais alargado de população, aumentando a escala do serviço público prestado”, frisa Domingos Bragança.

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