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Coronavírus. Galp suspende atividade em Sines a partir de 4 de maio

21 abr, 2020 - 00:01 • Lusa

A paragem será de, pelo menos, um mês por impossibilidade de escoamento dos produtos produzidos. Abastecimento dos postos está assegurado, garante empresa.

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A Galp vai suspender a atividade na refinaria de Sines a partir de 4 de maio e durante cerca de um mês, por impossibilidade de escoamento “dos produtos produzidos”, na sequência da pandemia, confirmou fonte da empresa.

“Será necessário estender as medidas de ajustamento no funcionamento da refinaria de Sines [distrito de Setúbal], suspendendo temporariamente a operação da generalidade dessas instalações a partir de 4 de maio de 2020, por um período expectável de um mês”, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial da empresa.

A Galp justifica a decisão com a “evolução da conjuntura nacional e internacional decorrente da prorrogação do estado de emergência”, decretado por causa da pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que impôs “medidas extremas de contenção, quarentenas cada vez mais restritivas e a paralisação da maioria das atividades económicas”.

Estas medidas criaram “restrições operacionais severas”, que levaram a “interrupções na cadeia de abastecimento, em particular por não ser possível escoar os produtos produzidos”, adianta.

A empresa recorda que este “ajustamento planeado” também já levou à suspensão da atividade na refinaria de Matosinhos, distrito do Porto.

A notícia de que a maior refinaria do país iria suspender o funcionamento foi avançada esta segunda-feira pelo “Observador”.

A Galp garante ainda que esta paragem “não terá impacto nas pessoas afetas à refinaria da Galp” e que está “assegurado o abastecimento das necessidades de mercado”.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 167 mil mortos e infetou mais de 2,4 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 735 pessoas das 20.863 registadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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