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Média de idades das vítimas mortais de Covid-19 é de 81,4 anos

18 abr, 2020 - 14:20 • Inês Braga Sampaio

No Centro, aumenta para 83,5. A maior parte das mortes ocorre nos hospitais.

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A diretora-geral da Saúde apresentou dados mais detalhados, este sábado, sobre a mortalidade em Portugal, devido ao novo coronavírus. Segundo Graça Freitas, a idade média das vítimas é de 81,4 anos.

O paciente mais novo que morreu de Covid-19, em território nacional, tinha 40 anos, ao passo que o mais velho tinha 102. A maior parte dos óbitos, cerca de 84%, ocorre em meio hospitalar. Graça Freitas assinalou que muitas das pessoas que morreram, "cerca de 40% ou mais, tinham várias patologias, normalmente três, quatro ou até mais".

A região Centro tem a média mais alta de idades de morte por Covid-19, com 83,5. Graça Freitas fez questão de assinalar, contudo, que "não é uma fatalidade ser idoso, ter doenças e morrer" com o novo coronavírus.

"Mesmo entre os idosos, a taxa de letalidade é relativamente baixa", vincou a responsável, acrescentando que, "desde o início de abril, o crescimento do número de óbitos diário é estável".

Manter a dignidade na morte

A diretora-geral da Saúde garantiu que o Ministério está preparado a eventualidade de "haver em determinadas alturas uma tendência para aumento do número de mortes num determinado período".

"Têm sido tomadas as medidas necessárias, sobretudo para manter a dignidade na morte, a dignidade do luto e o respeito pelo falecido e pela sua família. Vamos fazer tudo para que essa dignidade se mantenha, em conjunto com os outros parceiros, incluindo o setor lutuoso, que tem aqui um papel muito importante. Há muitas coisas que terão de modificar-se se o número de óbitos aumentar. Neste momento, está estável e não requer medidas extraordinárias", ressalvou.

A diretora-geral de Saúde afirmou que “não é uma fatalidade ser idoso, ter doenças” e Covid-19, notando que Portugal contabiliza na taxa de mortalidade da pandemia todos os casos de infetados que faleceram, mesmo tendo outras patologias.

A responsável explicou que, em Portugal, a morte de todos os infetados por Covid-19 integra a taxa de mortalidade por infeção, mesmo que a “causa básica da morte” seja uma outra doença.

Comentários
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  • Filipe
    18 abr, 2020 évora 18:49
    Nunca tinha visto enorme propaganda política nestes últimos dois dias , só Joseph Goebbels a par desta campanha . Vão morrendo velhos que o Estado está a descartar e a matar com o objetivo de poupar reformas ou tratamentos continuados e aproveitou para lançar ontem os jovens no campo de batalha do vírus , tal como carne para canhão . Vamos ver a partir de 10 Maio os números de infetados . Até podem ser nulos , basta que deixem subir os números das amostras por verificar o resultados , como fizeram nestes dois dias últimos , em que quase duplicaram que espera resultado . Admiram-se dos Chineses em ocultarem números ... pensam que com isto enganam os turistas ou Portugueses mais informados , na qual Portugal mata o vírus como se pulgas fossem . Como criaram milhares de camas de enfermaria em barracões e afins , ainda vazias e já a prever uma segunda vaga descontrolada , mandam em nome de 169 fanáticos da economia , matarem uns milhares de Portugueses e desta vez não vai calhar só a velhos ... vamos ver como descrevem as certidões de óbito , também as podem falsificar uma vez que estão a meter todos os mortos no mesmo barco . E , resta saber quanto milhares não morreram em Março e Abril , onde a certidão de óbito referem doença outra que não Covid . Este Governo e esta gente da Saúde metem medo ao Diabo . Comparam Portugal com países que tem 100 mortos e menos de metade de infetados , estando quase todos recuperados . Resta saber se futuramente 1 infetado não vai infetar 100...

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