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Especialista alerta para “falsa noção de segurança que os mais novos estão a ter”

03 abr, 2020 - 12:26 • Fátima Casanova

Neurologista defende que no combate à Covid-19 “não se pode facilitar” e que o isolamento social “é a única forma de salvar vidas”.

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O presidente do conselho pedagógico da Faculdade de Medicina, da Universidade de Lisboa, alerta para “falsa noção de segurança que os mais novos estão a ter”.

Joaquim Ferreira, que se dedica ao desenvolvimento de novos medicamentos, defende que no combate à Covid-19 “não se pode facilitar” e que o isolamento social “é a única forma de salvar vidas”.

O médico e professor de neurologia e de terapêutica na Faculdade de Medicina, avisa que os jovens adultos não estão imunes à Covid-19 e alerta para “a falsa noção de segurança que os mais novos estão a ter”, achando que “fazem parte dos 80% e vão ter quadros ligeiros”.

Segundo este especialista, isso “não é verdade”, pois apesar da probabilidade de serem menos afetados, “em todo o mundo, nas unidades de cuidados intensivos, estão internadas pessoas com 30 ou 40 anos, saudáveis, sem fatores de risco, mas com situações gravíssimas do ponto de vista de risco de vida”.

Joaquim Ferreira, que se dedica ao desenvolvimento de novos medicamentos, diz que por agora, a arma mais eficaz para travar o novo coronavírus, é o isolamento social. Pede, por isso, “que todos se protejam e que restrinjam o mais possível qualquer contacto físico de proximidade desnecessário”. Sublinha que “esta é a única forma de salvar vidas”

Nestas declarações assume recear que estes alertas rapidamente caiam no esquecimento e que as pessoas comecem a facilitar nas medidas de proteção, dando como exemplo “quando se viaja para um país de risco, em que inicialmente se têm todos os cuidados” e que depois começa-se a dar menos atenção, até acontecer algum crime. Por isso, este médico pede “a todos que sejam rigorosos nos cuidados” de proteção.

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