12 mar, 2020 - 18:49 • João Paulo Ribeiro com Redação
O presidente do Sindicato de Jogadores categoriza como "inaceitável" que o Desportivo das Aves esteja com os salários dos jogadores da equipa principal e dos sub-23 em atraso nesta altura do campeonato.
Em declarações a Bola Branca, Joaquim Evangelista mostra solidariedade com a decisão dos jogadores avenses em suspender toda a atividade profissional como forma de protesto contra os dois meses de ordenados em falta.
Os atletas exigem, junto da SAD, uma resposta imediata às solicitações feitas, sob pena de avançarem para a tomada de atitudes mais drásticas.
Joaquim Evangelista, que viaja esta sexta-feira para o norte do país para prestar apoio aos jogadores, afirma que o estatuto recorrente do Aves neste tipo de situação é lamentável.
"O Aves começa a ser recorrente nesta matéria com a administração a não assumir responsabilidades", realça Evangelista.
Na opinião do presidente do Sindicato dos Jogadores, o trabalho feito na segunda Liga de futebol deve servir de exemplo para os responsáveis do clube da Vila das Aves.
"Na segunda Liga, isto já não acontece frequentemente, é uma exceção. É por isto que existem os pressupostos e as garantias financeiras. Os clubes devem assegurar as condições básicas para estarem numa Liga profissional, a começar pelo pagamento do salário", termina.
Dois meses de salários em atraso motivam a decisão(...)