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​Câmara de Chaves pede ao Governo retoma do isolamento profilático obrigatório

02 abr, 2020 - 19:47 • Olímpia Mairos

“Não temos cura, não temos vacina. A única forma mesmo é o isolamento social”, considera o autarca Nuno Vaz.

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O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, apela ao Governo que estabeleça obrigações especiais de isolamento profilático a quem regresse ao país.

“Queremos que todos aqueles que regressam à sua comunidade, sobretudo às mais envelhecidas, sejam imigrantes e emigrantes, que o façam em segurança”, afirma Nuno Vaz, considerando ser necessário que se “imponha o isolamento profilático”.

Para o autarca de Chaves é fundamental que quem regressa seja obrigado a ficar em isolamento e pede que essa obrigação seja vertida em lei.

“Queremos uma determinação com valor de lei e que a sua violação, tal como acontece noutros países, dê direito a multa ou mesmo a penas de prisão”, enfatiza.

Nuno Vaz considera que a revogação do poder de decisão das autoridades locais e regionais para obrigar quem entra nas fronteiras portuguesas a ficar de quarentena obrigatória ou isolamento profilático foi uma “decisão imprudente e insensata”.

“A decisão praticada foi errada e revela pouco bom senso”, afirma.

O autarca flaviense espera que, no âmbito da prorrogação do estado de emergência em Portugal, sejam tomadas “medidas especificamente destinadas às zonas de fronteira”.

“Todos nós sabemos que não temos cura, não temos vacina. A única forma mesmo é o isolamento social”, insiste.

E, de acordo com o autarca, jurista de formação, a “lei habilitante do decreto presidencial permite ao Governo tomar decisões específicas em cada área, para que as questões de liberdade, como o direito de circulação, sejam resolvidas”.

Chaves com Centro de Diagnóstico Covid-19 para servir o Alto Tâmega

Abriu esta quinta-feira, em Chaves, o Centro de Diagnóstico Covid-19, com capacidade para 50 testes diários, numa fase inicial, e a funcionar das 09h00 às 17h00, de segunda a sexta-feira.

Instalado no Centro Cívico, este espaço vai fazer testes de diagnóstico e despistagem ao COVID-19, dando cobertura aos seis municípios do Alto Tâmega.

Para o autarca flaviense, Nuno Vaz, o centro é “o resultado de um conjunto de vontades e de uma linha de cooperação assertiva entre todos os autarcas do Alto Tâmega, sendo mais uma vitória da região e dos seus cidadãos na qual a área da saúde pública sai reforçada.”

De acordo com o autarca, o centro de triagem vem “combater o défice de capacidade no que diz respeito à realização de testes, permitindo fazer a avaliação e diagnóstico de situações, sempre encaminhadas pela linha de Saúde 24, e também por associações particulares mesmo que privadas, com prescrição médica obrigatória.

Manuel Magalhães, dos Laboratórios Germano de Sousa, assegura, por sua vez, que a estrutura se “encontra a funcionar em ambiente controlado, numa solução interna de recolha, sendo que na próxima semana poderá vir a completar-se com a funcionalidade tipo drive in, podendo a amostra ser recolhida dentro do próprio carro.”

Estimando um aumento do número de testes realizados por dia, o presidente da autarquia flaviense sublinha a importância de, nesta “fase inicial, perceber o número de necessidades que existem na comunidade do Alto Tâmega”.

Os testes são feitos mediante prescrição médica e marcação obrigatória, para o número 930 573 624 ou email covid19.chaves@germanodesousa.com.

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