01 abr, 2020 - 14:39 • Henrique Cunha
Na eucaristia desta quarta-feira, na capela da sede do Grupo Renascença Comunicação Multimédia, em Lisboa, D. Américo Aguiar disse que “tem havido algum ruído sobre o trabalho, a presença ou ausência dos capelães hospitalares nesta circunstância que estamos a viver”, para lembrar que “é obvio que os comportamentos, os ritos e os costumes são alterados em todas as áreas da nossa vida e também nesta”, das capelanias hospitalares.
Ou seja, “a circulação do capelão hospitalar, a presença do capelão hospitalar, a assistência junto dos doentes e das famílias tem de acontecer de modo muito diverso”, referiu D. Américo, para defender mais à frente que “temos que ter consciência que o sacerdote tem de ter todos os cuidados para não se contagiar, nem ele ser agente de contágio para os outros”.
O bispo auxiliar de Lisboa assegurou, por outro lado, que “as administrações hospitalares, os responsáveis hospitalares, os capelães hospitalares, em cada hospital, em cada região”, sabendo que “as situações são diversas de Norte a Sul do país e também nas ilhas, têm acordado um protocolo diferente”, um procedimento para que “ninguém, por incúria ou por imprudência, acabe por se contagiar e acabe por contagiar terceiros”.
Dentro destes espaços, só se pode circular com aut(...)
“Temos que tentar não desperdiçar martírio”, porque é “possível uma assistência e uma presença de modo diferente”, disse.
D. Américo apelou à “serenidade no coração para que, quer os nossos sacerdotes quer aqueles que precisem”, se possam encontrar, deixando a garantia de que “todos nós estamos disponíveis”.
Antes, na sua homilia, o bispo auxiliar de Lisboa reafirmou que "Deus está sempre connosco.
D. Américo recuou à passada sexta-feira e ao gesto do Papa Francisco, na praça de São Pedro que na sua opinião "nos colocou no coração de Deus" e exortou a que se faça tudo para que “ninguém se sinta abandonado”, neste tempo que estamos a viver.