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Máscaras portuguesas contra o coronavírus. Governo aposta na produção nacional

27 mar, 2020 - 13:22 • Marta Grosso

A informação é avançada pelo ministro da Economia, durante a visita a um centro tecnológico das indústrias têxteis, em Vila Nova de Gaia.

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O Governo vai dar prioridade à produção nacional de máscaras e outro material médico necessário no combate à pandemia de Covid-19.

“O próximo passo é trabalharmos com uma produção nacional, uma identificação mais clara das nossas necessidades para colocarmos encomendas a que as nossas empresas possam responder”, afirmou o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, nesta sexta-feira.

“Não é possível estarmos nesta dependência da China”, afirmou também o primeiro-ministro, António Costa, num outro momento de declarações aos jornalistas.

À margem da visita que efetuou com o primeiro-ministro Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário de Portugal (CITEVE), em Vila Nova de Famalicão, Siza Vieira deu conta também da agilização do processo de aquisição daquele tipo de equipamento.

“O Governo já alterou o modo como as instituições públicas no setor da saúde procedem à aquisição destes equipamentos. Criámos, no SNS [Serviço Nacional de Saúde] uma estrutura própria dedicada a estas matérias e retirámos um conjunto de formalidades que normalmente estão associadas às instituições públicas, para ser mais célere o processo”, anunciou.

Os procedimentos foram simplificados e agilizados tanto para o setor público como para o privado e mesmo “noutros setores, para podermos centralizar as compras”.

“Agora, estamos a ter um melhor conhecimento das necessidades concretas”, adiantou o ministro, justificando a visita ao polo tecnológico com o primeiro-ministro, António Costa.

Nesta visita ao Norte do país, o chefe do Governo e o ministro da Economia vão também visitar o protótipo de ventilador que o Centro de Inovação da Indústria Automóvel está a desenvolver, trabalhando a 100% no teste à capacidade de produção nacional de ventiladores para hospitais.

Com estas visitas, o Governo pretende dar visibilidade à capacidade de iniciativa e voluntarismo de organizações, que adaptaram a sua atividade à produção de bens essenciais ao combate à pandemia do novo coronavírus, em concreto para ajudar a linha da frente, que é o setor da saúde.

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