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Câmara de Lisboa adia pagamento de rendas municipais até 30 de junho

25 mar, 2020 - 07:00 • Lusa

O valor estimado desta medida é de cinco milhões de euros e vai abranger 24 mil famílias.

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A Câmara de Lisboa vai adiar o pagamento das rendas em todas as casas municipais até 30 de junho devido à covid-19, medida que abrange 24 mil famílias, num valor estimado de cinco milhões de euros.

Fonte da autarquia explicou que, após este período de suspensão do pagamento das rendas, "o valor que não foi cobrado poderá ser liquidado durante 18 meses, sem qualquer juro ou penalização".

"A qualquer momento as famílias poderão solicitar a reavaliação do valor das rendas, nomeadamente por diminuição de rendimentos do agregado, por razão de desemprego ou acentuada quebra de rendimentos", avançou fonte do município de Lisboa.

Segundo o documento a que Lusa teve acesso, o executivo municipal decidiu avançar com a "suspensão do pagamento das rendas em todos os fogos municipais até 30 de junho", medida que tem efeitos imediatos e que "abrange 24 mil famílias e 70 mil pessoas".

"O valor estimado desta medida é de cinco milhões de euros", revelou a autarquia.

Esta é uma das "14 medidas" da Câmara de Lisboa para apoiar as famílias e as atividades económicas da cidade, no âmbito da pandemia de covid-19, indicou fonte do município, acrescentado que as restantes serão anunciadas na quarta-feira, pelas 10h30, numa conferência de imprensa online.

O pacote de medidas foi decidido na terça-feira numa reunião de câmara realizada por videoconferência, que decorreu durante cinco horas, em que houve "consenso entre todas as forças políticas".

Antes do anúncio desta medida, fonte do gabinete da vereadora eleita pelo PSD Teresa Leal Coelho indicou à Lusa que a Câmara de Lisboa tem disponível uma verba de cerca de 300 milhões de euros para fazer face à pandemia de covid-19.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 18.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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