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Coronavírus. Voos até 31 de maio? TAP deixa remarcar mas não devolve dinheiro

17 mar, 2020 - 19:48 • Lusa

Companhia aérea anunciou que vai converter integralmente o valor gasto na aquisição de bilhetes para viagens até 31 de maio em "vouchers" não reembolsáveis válidos por um ano.

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A TAP vai reembolsar, com a emissão de um "voucher", os clientes que queiram cancelar viagens com início até 31 de maio, devido à pandemia do novo coronavírus adiantou a companhia aérea em comunicado, esta terça-feira.

"Os clientes da TAP que pretendem cancelar as suas reservas para viagens com início até 31 de maio podem fazê-lo de forma automática 'online' em https://myb.flytap.com/. A TAP converte integralmente o valor gasto na aquisição do bilhete num 'voucher' não reembolsável com validade de um ano, para utilização num voo futuro à escolha", refere a transportadora.

Em alternativa, a TAP permite aos clientes "alterar as suas reservas para viagens com data de início até 31 de maio, remarcando a nova viagem para qualquer destino e para uma data até 31 de dezembro de 2020".

A transportadora lamenta ainda os "grandes tempos de espera" no atendimento, devido ao elevado número de contactos, e recomenda a escolha de ferramentas online, como https://myb.flytap.com/.

"Desta forma, a TAP volta a simplificar a resolução de situações relacionadas com as reservas dos clientes", numa estratégia "adaptada aos impactos da evolução do surto do coronavírus e às necessidades dos clientes", de acordo com a mesma nota.

A transportadora informa também que, tendo em conta que "cada vez mais as restrições de tráfego aéreo impostas pelas autoridades nacionais e internacionais" e que há um número crescente de desistências, "nos casos em que não seja possível reencaminhar o cliente num voo até ao seu destino, a TAP pode emitir um 'voucher' no valor total da aquisição do bilhete, com validade de um ano, para utilização num voo futuro à escolha".

Este "voucher" "deve ser pedido no site www.flytap.com e será emitido de forma automática", de acordo com a mesma nota.

A TAP recorda ainda que atualiza a informação relativa ao impacto do surto de coronavírus na sua operação em https://www.flytap.com/pt-pt/ultimas-atualizacoes.

Clientes podem alterar datas dos voos


Na quinta-feira, a TAP anunciou que iria alargar as situações em que permite a alteração de datas e destinos nos seus voos, sem penalização, tendo em conta o impacto gerado pelo surto de Covid-19, segundo um comunicado.

Assim, nas "viagens reservadas antes de 8 de março e para voos com partida até 31 de maio, os clientes podem agora alterar a sua viagem e até o destino, para novo voo a ser feito até ao prazo alargado de 31 de dezembro, sem pagamento de qualquer taxa de alteração", detalha a companhia aérea.

"Para as viagens cujas reservas forem efetuadas entre 8 e 31 de março aplicam-se as regras que já estavam em vigor ao abrigo da campanha 'Reserve com Confiança'", recordou a TAP.

De acordo com esta campanha, a transportadora garantia "a possibilidade de reagendamento do seu voo sem o pagamento da taxa de alteração associada, em bilhetes emitidos entre os dias 8 e 31 de março de 2020", de acordo com um comunicado anterior do grupo, sendo que "a alteração gratuita terá que ser solicitada com uma antecedência de 21 dias, em relação à da data do primeiro voo, e é aplicável a todas as rotas TAP e a todas as datas de viagem".

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou, esta terça-feira, número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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  • Hugo Santos
    23 mar, 2020 Cascais 00:54
    Não é compreensível que a TAP não devolva o dinheiro, considerando a situação que estamos a viver. Como empresa pública que é, deveria mais integridade, que reter o que não lhe pertence, dado que não prestou o serviço que vendeu. Potencialmente, oa clientes podem ficar sem nada. Tenham vergonha.
  • João Rosa Marques
    21 mar, 2020 Baixa da Banheira 15:15
    Infelizmente, não entendo porque é que o governo não proíbe tudo o que seja viagens de lazer digo, turismo, e não obriga a TAP a devolver o dinheiro aos passageiros. Se de facto as pessoas estão proibidas de sair de casa, então a TAP tem de devolver o dinheiro aos passageiros.

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