22 fev, 2020 - 11:33 • Olímpia Mairos
A diocese de Bragança-Miranda dedica este ano litúrgico-pastoral à eucaristia e o seu bispo, D. José Cordeiro, centra a sua mensagem de Quaresma-Páscoa na eucaristia como dom da Caridade e Mistério de Vida eterna.
D. José Cordeiro parte da frase bíblica “Eu sou a ressurreição e a vida... Acreditas nisto?” para convidar a “todos e a cada um a fixar os olhos em Jesus Cristo, a verdadeira vida eterna”.
Dirigindo-se aos fiéis em “espírito de peregrinos e famintos da Eucaristia”, D. José apela a que “corram o risco de ser eucaristia, numa escuta atenta que nos levanta”.
“Assumamos este desafio com responsabilidade, criatividade e audácia!”, desafia o prelado.
Para o bispo de Bragança-Miranda, o tempo da Quaresma-Páscoa sugere “treinamento de maturação e consciencialização para a Páscoa vivida na vida que se alimenta da Eucaristia”.
Como meios, D. José aponta a esmola, o jejum, o silêncio, a oração, a penitência, a Lectio Divina, a adoração eucarística e as “24 horas para o Senhor”.
“Por isso, com os adolescentes e os jovens, continuamos a peregrinação fecunda da Vida na Lectio Divina e adoração eucarística”, assinala.
Em ordem à preparação e experiência da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2022, D. José anuncia que alguns jovens da diocese irão peregrinar a Roma para, no Domingo de Ramos, juntamente com a delegação nacional, receberem do Papa Francisco os símbolos da próxima JMJ, em Lisboa.
“Percorremos com os catequistas e os adolescentes, os jovens de 2022, o projeto “Say Yes: Aprender a dizer sim”, valorizando o caminho de discernimento da própria vocação cristã”, escreve o prelado.
A concluir a sua mensagem, D. José Cordeiro faz saber que a renúncia quaresmal da diocese será destinada a “dois lugares eucarísticos missionários”, com a finalidade de ajudar à reabilitação da igreja paroquial de S. Pedro de Chissano, Diocese de Xai-Xai, Moçambique e à construção do Mosteiro Trapista de Santa Maria, Mãe da Igreja, Palaçoulo, Miranda do Douro.
O ofertório da renúncia quaresmal será recolhido em todas as celebrações litúrgicas do Domingo de Ramos, ou noutro dia mais indicado, a critério dos Párocos.