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Governo

Receitas eletrónicas. Intervenção no sistema não afetará acesso a medicamentos

30 nov, 2019 - 16:51

Ministério da Saúde explica que os servidores informáticos vão sofrer uma intervenção técnica “de elevada complexidade", neste sábado, com objetivo de “melhorar a performance, ampliando a acessibilidade e beneficiando todo o sistema informático”.

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O sistema informático que suporta os sistemas e serviços digitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ser intervencionado durante este fim de semana, tendo sido criado um plano de contingência para minimizar impactos, anunciou o Ministério da Saúde.

Por esse motivo, não haverá risco de algum "cidadão ficar sem acesso a cuidados de saúde" nem a "dispensa de medicamentos".

Em comunicado, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) explicam que se trata de uma intervenção técnica “de elevada complexidade na infraestrutura EXADATA”, com objetivo de “melhorar a performance, ampliando a acessibilidade e beneficiando todo o sistema informático”.

“A preparação desta intervenção decorre há várias semanas, envolvendo as diversas instituições do Serviço Nacional de Saúde, Associações Nacionais e Ordens Profissionais em todo o processo, de forma a mitigar possíveis constrangimentos através da ativação das medidas de contingência necessárias”, aponta o SPMS.

A ativação do plano de contingência vai decorrer entre as 14h00 deste sábado e as 8h00 de domingo.

“A escolha do horário em que decorre a intervenção, foi a pensar na redução do eventual impacto na vida dos cidadãos e de acordo com os vários fusos horários dos técnicos especialistas internacionais envolvidos, remotamente, nesta intervenção”, justifica o SPMS.

Hoje de manhã, a Associação Nacional de Farmácias disse que os sistemas informáticos de suporte às receitas eletrónicas iam ser desligados entre as 14h00 de hoje e as 08h00 de domingo, pedindo aos doentes para tentarem aviar antes as receitas.

Em comunicado, a Associação Nacional de Farmácias atribuía a situação à intervenção dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

No comunicado agora divulgado, os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde garantem que "nenhum cidadão irá ficar sem acesso a cuidados de saúde e de dispensa de medicamentos".

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