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Quais são os países em maior risco de crise humanitária em 2020?

08 jan, 2020 - 16:34 • Redação

O Iémen lidera a lista do Comité Internacional de Resgate, pelo segundo ano consecutivo. A Venezuela, onde o nível de vida caiu a pique numa dimensão habitual apenas em zonas de guerra, ocupa a quinta posição.

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A Venezuela é o quinto país do mundo mais provável de sofrer uma crise humanitária em 2020, indica um relatório do Comité Internacional de Resgate (CIR).

A grave crise económica e o impasse político que se sentem no país desde 2013, e que se intensificou em 2015, fez o nível de vida colapsar, numa dimensão, que segundo esta organização de direitos humanos, só é comum em zonas de guerra.

Desde o início desta crise e até ao fim de 2019, estima-se que, pelo menos, três milhões de venezuelanos tenham abandonado o país.

A razão mais comum apresentada para esta fuga é a incapacidade de aceder a bens básicos, como alimentação e medicamentos. Em consequência de toda a conjuntura, a criminalidade e a violência têm aumentado substancialmente.

A liderar esta trágica lista do Comité Internacional de Resgate (CIR) está o Iémen, pelo segundo ano consecutivo, devido, sobretudo, à guerra civil que assola o país desde 2015.

As estimativas para 2020 são que 24 milhões de iemenitas – cerca de 80% da população – precisarão de assistência humanitária durante este ano.

Os restantes países em alerta máximo de crise humanitária são a República Democrática do Congo, o Sudão do Sul, o Afeganistão, a República Centro-Africana, a Síria, a Nigéria, a Etiópia e a Somália.

O facto de seis destes 10 países se localizarem em África e de a maior parte dos locais identificados no ano passado permanecerem em grande risco fazem o CRI alertar para o "falhanço coletivo da comunidade internacional" em dar prioridade a estas situações.

O CRI é uma organização, com sede em Nova Iorque, criada em 1933, por sugestão de Albert Einstein, com a missão de reconstruir zonas de guerra e ajudar refugiados.

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