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Ribeiro Cristovão
Opinião de Ribeiro Cristovão
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Matar o borrego

07 jan, 2020 • Opinião de Ribeiro Cristovão


A jornada da Liga NOS que terminou domingo à noite justificou todas as expectativas que à sua volta haviam sido criadas nos dias antecedentes.

Claro que a goleada alcançada pelo Sporting de Braga frente ao Belenenses SAD fica inscrita no calendário como um dos momentos altos do campeonato, sobretudo por coincidir com a entrada de um novo técnico no comando dos arsenalistas, mas foram os desafios de Guimarães e de Alvalade aqueles que nos vieram lembrar que o futebol português, por vezes, ainda vale a pena.

E de facto assim foi. Na cidade do Fundador, o Benfica suou as estopinhas para de lá sair com três pontos na bagagem após um jogo em que também poderia ter acontecido um resultado diferente.

É que lá para os lados de Guimarães mora uma senhora equipa, que promete causar muitos engulhos a todos os adversários que ainda irá ter pela frente.

E no estádio do Sporting as previsões só saíram furadas porque os leões foram capazes de colocar os dragões em sentido durante uma boa parte dos noventa minutos, tornando o jogo no mais difícil que os comandados de Sérgio Conceição defrontaram nesta época, como reconheceu, no final, o próprio treinador.

Só que da banda leonina poderia ter ressoado a frase já repetida muitas vezes, segundo a qual,

“jogámos como nunca, mas perdemos como sempre”.

Furadas, portanto, as previsões quanto à exibição da equipa de Jorge Silas, porque em relação ao desfecho a maioria tendeu sempre a considerar o Porto como favorito.

Contrariando uma tendência que ia já em onze anos, o FC Porto ganhou em Alvalade, embora não tenha sido a melhor equipa em campo.

Agora, “morto o borrego”, os dragões reanimam-se e reanimam o campeonato, colocando o Benfica em alerta máximo até ao próximo dia 9 de fevereiro.

E depois, nessa altura logo se verá o que o futuro nos poderá dizer.

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