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Três alertas em dois dias. Ferro Rodrigues volta à carga contra populistas: “Temo que algo grave se venha a passar"

07 jan, 2020 - 21:15

"Acho que todos devemos estar atentos e não levar a brincar estas questões", afirmou o presidente da Assembleia da República.

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O presidente do parlamento não quer que pensem que é um “maluquinho dos populismos”, mas alertou esta terça-feira, pela terceira vez em dois dias, para os riscos graves deste fenómeno, na Europa e em Portugal. “Temos de estar alerta”, a política “não se faz com silêncios” nem a “fingir que as coisas não acontecem” e a “meter a cabeça na areia” foram frases ditas por Eduardo Ferro Rodrigues, na receção aos chefes de missão diplomática portuguesa, na Assembleia da República, em Lisboa.

Um dia depois de ter prometido, na segunda-feira à noite, num jantar com deputados do PS, que vai usar a Constituição e o regimento para travar populismos contra o parlamento, Ferro Rodrigues até usou um tom brincalhão para dizer que não ia voltar ao tema. “Dá a impressão que sou um maluquinho dos populismos, mas temo que, efetivamente, alguma coisa de grave se possa vir a passar na Europa e noutros países, entre os quais Portugal”, afirmou.

Insistiu que é preciso “estar alerta” e avisou que é contra a ideia de que “a melhor maneira de fazer política é o silêncio, fingir que as coisas não acontecem, meter a cabeça na areia e deixar que as coisas passem”. “Não. Acho que, quando há sinais como aqueles que foram dados na entrevista de um dos chefes ideológicos e políticos da extrema-direita americana [Steve Bannon] no Expresso todos devemos estar atentos e não levar a brincar estas questões”, afirmou, numa receção onde estava o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, diplomatas e deputados à Assembleia da República.

Comentários
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  • João Medeiros
    09 jan, 2020 luso 14:06
    se não querem passar por corruptos emendem todos os vossos erros governativos assim como as subvenções vitalícias duplos empregos dos deputados que fazem arranjinhos com os privados a custa dos nossos impostos os perdoes fiscais as grandes empresas as parcerias rodoviárias e as fundações que ninguém sabe para que servem políticos a mentirem com moradas de residenciais para sacarem dinheiro ao erário publico políticos enquanto governantes fazem negócios ruinosos com os privados para depois irem para essas mesmas empresas e não tem fim a quantidade de mal feitorias com que têm humilhado o nosso querido pais que eu amo tanta coisa para dizer mas mais não digo viva portugal
  • Ramiro Silva
    08 jan, 2020 08:35
    Para quem em tempos atacou tão severamente a justiça, não me parece ser a pessoa ideal para fazer de justiceiro.

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