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Se vencer eleições no PSD, Miguel Pinto Luz admite formar alianças com qualquer partido

04 jan, 2020 - 21:16 • Lusa

Candidato deu garantia quando foi questionado sobre uma possível coligação com o partido Chega, liderado por André Ventura. Pinto Luz apresentou este sábado a sua Proposta de Estratégia Global no Porto.

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O candidato à liderança do PSD Miguel Pinto Luz assumiu este sábado estar disponível para falar e formar alianças com qualquer partido representado no Parlamento.

"Não excluo falar com nenhuma força partidária que esteja representada no Parlamento, não coloco essas linhas vermelhas. As minhas linhas vermelhas são claras, são os valores do PSD e a liderança de qualquer aliança por parte do PSD, sendo a agenda nossa, isso é que são as nossas linhas vermelhas", disse.

O social-democrata falava aos jornalistas à margem da apresentação da sua Proposta de Estratégia Global, no Porto, depois de questionado se estaria disponível para formar alianças com o partido Chega, liderado por André Ventura.

Miguel Pinto Luz foi perentório em dizer que "não coloca à partida barreiras de impossibilidades" a quaisquer alianças, acrescentando que consigo podem vir a existir "todas as alianças".

Mostrando-se disponível para falar com qualquer partido representado na Assembleia da República, o candidato à liderança do PSD lembrou que o atual presidente do partido, Rui Rio, já falou com André Ventura o que, na sua opinião, é "saudável".

Costa aliou-se com a "esquerda radical", sublinha Pinto Luz

"Não contem comigo para reduzir ainda mais o PSD e as capacidades do PSD de poder falar e congregar várias forças políticas à volta de um projeto reformista para Portugal", vincou.

Para Miguel Pinto Luz não faz sentido que o primeiro-ministro António Costa faça alianças com a "esquerda radical" e que o PSD se "autolimite" na sua capacidade de poder dialogar no centro-direita.

Os portugueses votaram no Chega e, portanto, o PSD tem de falar com ele e com qualquer outro que foi eleito, frisou.

Uma coisa é dialogar, outra é poder aceitar o "ideário ou programa" dos outros partidos e é nesse ponto que coloca "as linhas vermelhas", recordou.

"A agenda é nossa, as prioridades são as nossas e os valores são os nossos, logo a nossa grelha ideológica não pode ser ultrapassada pela grelha de outro partido, ainda para mais um partido mais pequeno", ressalvou.

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