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Trump diz que Estados Unidos retomarão negociações com a China "muito em breve"

26 ago, 2019 - 12:14 • Lusa

Presidente norte-amerciano admite regresso às negociações comerciais com a China na sequência de uma chamada que recebeu das autoridades chinesas.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou esta segunda-feira que os Estados Unidos retomarão "muito em breve" as negociações comerciais com a China, depois de uma nova escalada de tensão nos últimos dias entre os dois gigantes económicos.

Trump disse que o seu Governo recebeu uma comunicação das autoridades chinesas, indicando o desejo de voltar à mesa das negociações para discutir um acordo comercial.

“A China ligou ontem à noite (...). Disse: ‘vamos voltar para a mesa de negociação’, logo, voltaremos (...). Vamos começar a negociar novamente muito em breve", disse Trump à margem da cimeira do G7, em Biarritz, no sudoeste da França, que termina esta segunda-feira.

As autoridades de Pequim anunciaram na sexta-feira que iriam aplicar tarifas sobre produtos norte-americanos avaliados em 75 mil milhões de dólares (68 mil milhões de euros), em retaliação ao anúncio de novas taxas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

As tarifas, entre 5% e 10%, seriam aplicadas sobre 5.078 produtos norte-americanos. Entrariam em vigor em duas etapas, em 1 de setembro e 15 de dezembro, anunciou o Ministério das Finanças chinês, sem dar informações sobre os produtos que serão afetados.

Pequim anunciou também a reposição de tarifas de 25% sobre os automóveis norte-americanos e de 5% sobre peças para o setor a partir de 15 de dezembro, que estavam provisoriamente suspensas como sinal de ‘boa vontade’ da China nas negociações.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou no início do mês que tenciona aplicar tarifas sobre mais 300 mil milhões de dólares (271 mil milhões de euros) de produtos chineses.

Na sexta-feira, em mais um episódio da guerra comercial entre as duas potências, Trump disse que está a ordenar às empresas norte-americanas que estudem formas de encerraram a operação em território chinês e transferirem a produção para os Estados Unidos.

O Presidente norte-americano não pode obrigar as empresas a abandonar a China e não chegou a avançar pormenores sobre como pode implementar essa ordem.

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