06 dez, 2019 - 12:45 • Luís Aresta com Redação
António Simões considera que o jogo com o Boavista, da 13.ª jornada do campeonato, é um teste mais difícil para o Benfica do que a deslocação a Braga, onde a equipa de Bruno Lage passou com tranquilidade.
Em entrevista a Bola Branca, o antigo jogador do Benfica denota que esta equipa de Lito Vidigal "é um Boavista muito moralizado, muito organizado, que recuperou o seu ADN de agressividade, de empenho e de toda aquela energia mental que tem a ver" com o clube.
"Vai ser um teste para o Benfica, isto tendo sempre em conta que no Benfica, durante este tempo, tem havido um pouco de tudo: bom, menos bom, depois até a rondar o mau. Vamos ver que Benfica vamos ter. Oxalá tenhamos um Benfica com qualidade ao nível dos jogadores que tem. Sente-se que se falta alguma, mas a que tem parece-me suficiente para consumo nacional", comenta o antigo jogador e dirigente benfiquista.
Jogadores e adeptos precisam de ter paciência
Para António Simões, o jogo da Taça da Liga na Covilhã, que terminou com um empate (1-1), revelou jogadores com falta de habituação ao jogo. A responsabilidade passa também pelas opções de Bruno Lage, mas houve, efetivamente, jogadores que não aproveitaram a oportunidade:
"A questão é que, com o modelo que Lage tem para gestão de todos os jogadores, é difícil todos os jogadores corresponderem constantemente. Não é algo fácil, portanto o treinador tem de saber conviver com isso e os próprios jogadores têm de perceber que não se faz tudo num jogo. É preciso algum tempo e, nestas circunstâncias, muitas vezes, não há essa paciência do jogador, que quer jogar muito e bem, e daqueles que veem e que criam expectativas e depois ficam um pouco dececionados."
O Boavista-Benfica está marcado para esta sexta-feira, às 20h30, no Estádio do Bessa, e terá relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.