13 nov, 2019 - 22:53 • José Carlos Silva
Deram-lhe o acrónimo de MOSE, o que significa em português Módulo Experimental Eletromecânico. No fundo, é uma barragem submersa, que quando ativada, sobe até à superfície para evitar que as marés vindas do Mar Adriático, inundem Veneza.
São, ao todo, 78 barreiras metálicas, que estão no seu lugar, num projeto que remonta a 2003.
De lá para cá, muita coisa correu mal no projeto: de fenómenos de corrupção, passando por derrapagens nos custos e nos prazos.
Deveria ter ficado operacional em 2011, mas na estimativa mais otimista só em 2021. E se assim for, estima-se que a fatura final ronde os 5,5 mil milhões de euros, em vez do valor inicial de 1,6 mil milhões.
Nesta altura, a barreira está implementada, mas os testes só vão começar no ano que vem.
A história não termina aqui. Segundo uma fonte à agência de noticias Reuters, parte da estrutura já começou a enferrujar. E o custo de manutenção será de 100 milhões de euros.