08 nov, 2019 - 14:43 • Redação
Cristiano Ronaldo deverá atingir, na receção da Juventus ao AC Milan, no domingo, o 1000.º jogo como profissional. No primeiro, ao serviço do Sporting, em 2002, entrou em campo para substituir Toñito, que ainda hoje fica surpreendido com a longevidade do internacional português e tudo o que ele alcançaria na carreira.
"Teve uma continuidade tão elevada, tão exigente, é algo inacreditável. Qualidade e fome eu sabia que ele tinha, e que iria jogar nas primeiras ligas, mas ninguém imaginava um nível tão alto. Não imaginava que ele chegaria onde chegou, que se tornaria no melhor de todos os tempos", admite, em entrevista a Bola Branca.
Precocidade de CR7 não surpreendeu
Foi aos 58 minutos de um jogo com o Inter de Milão, a 14 de agosto de 2002, a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, que Toñito saiu para dar lugar ao estreante Cristiano.
O antigo jogador espanhol lembra que o português, ainda com 17 anos, mostrava "muita fome de agarrar o que tinha em mente para si, fazia tudo com tanta garra e com tanto profissionalismo que mostrava que não queria que ninguém atrapalhasse o seu caminho".
Toñito revela que a entrada tão precoce de Cristiano Ronaldo na equipa principal e em jogos de grande exigência não o surpreendeu, porque era notório que o atual jogador da Juventus estava "preparado para qualquer coisa desde que começou a treinar" com a equipa principal. "Quando sobem jogadores das camadas jovens, há muita qualidade e variedade, o que os distingue é a vontade e a garra", sustenta.
Sobre o lado humano de Cristiano Ronaldo, Toñito sublinha que recorda Ronaldo como "uma pessoa humilde e amiga dos seus amigos". Atualmente, o ex-jogador assume que só pode estar "orgulhoso pela sorte e pela oportunidade" de jogar com o cinco vezes Bola de Ouro.