Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Governante da Catalunha em Lisboa. "Pedro Sánchez não soube nem quis resolver este problema”

21 out, 2019 - 21:09 • José Carlos Silva com Redação

Em conferência de imprensa, a secretária dos Assuntos Exteriores da União Europeia do Governo da Catalunha, Mirea Borrel, considerou a resposta do Estado central espanhol um "erro histórico" e uma "vingança".

A+ / A-

O caso catalão não é um caso meramente espanhol, é já uma situação que deve envolver a comunidade internacional, porque já toca a questão dos direitos humanos.

Durante uma conferência de imprensa em Lisboa, esta segunda-feira, numa visita que terá réplicas noutras cidades europeias, Mirea Borrel, secretária dos Assuntos Exteriores da União Europeia do Governo da Catalunha, alertou a imprensa para o que se está a passar no extremo leste de Espanha.

“É um erro histórico. Não é justiça, é uma vingança. No governo da Generalitat consideramos que este é um conflito político e tem de ser resolvido de forma política, sem judicialização”, disse.

Com farpas dirigidas ao Governo espanhol - por não dialogar - Mirea Borrel defende que cabe ao povo definir os traços das fronteiras nos mapas, por referendo, como o que foi organizado pelos catalães a 1 de outubro de 2017.

Para o diferendo em curso, defende o diálogo, que falha perante a cadeira vazia de Madrid. O primeiro ministro não quis resolver o problema, acusa, e o mundo está perante uma vingança.

“No Governo catalão pedimos diálogo desde sempre, uma solução democrática para o problema político, o fim da repressão e falar sobre o direito à autodeterminação. Cremos que, infelizmente, Pedro Sánchez, o presidente do Governo espanhol em funções não soube nem quis resolver este problema.”

Depois de Lisboa, Mirea Borrel segue para Copenhaga, na Dinamarca.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+