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Situação na urgência pediátrica do Garcia de Orta "resolvida até sexta-feira"

15 out, 2019 - 13:16 • Beatriz Lopes

Conselho de administração do hospital alerta, contudo, que este é um problema nacional.

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O presidente do conselho de administração do Hospital Garcia de Orta, em Almada, garante que até sexta-feira será encontrada uma solução para a falta de pediatras que garantam as escalas do serviço de urgência. No entanto, para já, a questão vai ser resolvida com recurso a meios do próprio hospital.

“Por consenso com o próprio serviço, ficou assegurado que as escalas serão asseguradas de segunda a sexta-feira pelo próprio serviço e estamos a trabalhar com o conselho diretivo da Administração Regional de Saúde e com o próprio Ministério da Saúde para encontrar soluções para o fim de semana. Essa solução ainda hoje (terça-feira) ou amanhã (quarta-feira) estará resolvida”, revelou Luís Amaro em conferência de imprensa esta terça-feira.

“Estamos em condições de dizer que o problema está mitigado”, adiantou, sublinhando que o hospital já recebeu luz verde por parte do Ministério da Saúde para que sejam contratados mais médicos pediatras. "Conseguimos que nos sejam atribuídas vagas de concurso e a abertura de contratos individuais de trabalho para resolver o problema.”

O Hospital Garcia de Orta reabriu esta manhã, pelas 8h30, depois da falta de médicos pediatras ter obrigado a fechar as portas durante a madrugada, à semelhança do que já havia acontecido no último fim de semana.

“O problema estará resolvido até sexta-feira”, garante Luís Amaro, alertando, contudo, que este não é um cenário exclusivo do Hospital Garcia de Orta. “Não há pediatras a nível nacional. Não é um problema exclusivo do Garcia de Orta, é um problema estrutural a nível nacional.”

“Temos alguma dificuldade em constituir as escalas de urgência. É um problema que nós herdamos. O conselho de Administração tomou posse em abril e tomou conhecimento do problema. Este problema começou em 2017, com a saída, ao longo destes anos de 13 pediatras. O conselho de Administração começou a trabalhar no sentido de resolver o problema. É um problema estrutural e, portanto, não é possível resolvê-lo em 3 ou 4 meses, ou seja o tempo de vigência deste conselho de administração”, explicou.

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