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Fátima reza pela paz na Península Coreana

12 out, 2019 - 23:33 • Aura Miguel

Cardeal coreano preside à peregrinação internacional aniversária de outubro. D. Andrew Yeom Soo-jung mostra-se confiante porque “a nossa Santa Mãe, Maria, apareceu aqui em Fátima e pediu-nos para rezarmos pela conversão dos ateus e pela paz no mundo”.

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Em Fátima reza-se pela paz na Península Coreana. O cardeal D. Andrew Yeom Soo-jung celebrou missa, este sábado à noite, e recordou que, apesar de ser arcebispo de Seul e também de Pyongyang, nunca foi autorizado a visitar a Coreia do Norte.

“O que significaram a guerra e a divisão para a Igreja coreana? Antes da guerra, existiam mais de 50 paróquias e 50 mil fiéis na Coreia do Norte. Quando as hostilidades começaram, padres e religiosos foram sequestrados, expulsos ou deixados entregues à morte certa. Não há padres ou religiosos na Coreia do Norte há mais de 70 anos”, afirmou o cardeal.

D. Andrew Yeom Soo-jung preside à peregrinação internacional aniversária de outubro, que leva ao Santuário de Fátima milhares de pessoas de todo o mundo.

O cardeal acrescentou estar confiante porque “a nossa Santa Mãe, Maria, apareceu aqui em Fátima e pediu-nos para rezarmos pela conversão dos ateus e pela paz no mundo”.

“Acredito que Nossa Senhora de Fátima, que apareceu há 100 anos, nos instaria hoje a trabalharmos e a orarmos pela paz neste nosso século”, sublinhou.

O arcebispo de Seul e Pyongyang, que veio a Fátima acompanhado de seis grupos de peregrinos sul-coreanos, pediu aos portugueses “orações pela paz e pela reconciliação na Península Coreana”. Preces por “irmãos e irmãs na fé, geograficamente distantes, mas unidos pela presença de Deus”, frisou.

O cardeal Andrew Yeom Soo-jung terminou a homilia com um apelo: “orai connosco pelo fim dos conflitos e das divisões na península”.

A Península Coreana está dividida desde a guerra civil, que começou em 1950 e terminou em 1953, deixando muitas famílias separadas dos dois lados da fronteira. Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo liderado pela dinastia Kim, e a Coreia do Sul nunca assinaram um acordo formal de paz.

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