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Rescisões de Bueno e Bazoer saíram caras ao FC Porto

10 out, 2019 - 12:30 • Eduardo Soares da Silva

Custos operacionais da SAD portista subiram dos 78,8 milhões para os 91,6 milhões, explicados pelos custos de rescisões de contratos, aumento salarial após conquista do campeonato e pagamento de bónus devido à qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões.

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As rescisões de Alberto Bueno e Riechedly Bazoer no FC Porto tiveram um peso considerável no aumento dos custos operacionais da SAD do clube, segundo anunciou, esta quinta-feira, o administrador financeiro da SAD, Fernando Gomes.

"Nos custos operacionais, há apenas uma rubrica com um peso maior face aos anos enteriores, que é a dos custos com pessoal e que se deve a três motivos: um deles foi a rescisão de contratos que estavam a ter custos pesados, onde aqui teve peso a rescisão com o Bueno e Bazoer. Tivemos de os indemnizar para terminar contrato e evitar pagar vencimentos pesados", disse, na apresentação do relatório financeiro da última temporada.

Os custos operacionais subiram dos 133,7 milhões de euros, na época 2017/18, para os 150,5 milhões, na última temporada. Os custos com o pessoal ascenderam dos 78,8 milhões, valor "base da despesa do plantel", para os 91,6 milhões.

Alberto Bueno rescindiu contrato em janeiro da última temporada, após três temporadas e meia de ligação contratual. Depois de empréstimos ao Granada, Leganés e Málaga, o avançado ficou sem colocação na temporada 2018/19. Rescindiu e assinou contrato com o Boavista, clube que ainda representa.

Já o médio holandês Bazoer chegou ao clube por empréstimo do Wolfsburgo, no último dia de mercado de verão. Utilizado apenas três vezes na equipa principal, acabou devolvido em janeiro.

Para além das rescisões, Fernando Gomes explicou ainda os outros dois motivos para a subida com os custos com pessoal, relativos ao pagamento de prémios ao plantel aumento de salários do plantel e equipa técnica.

"Houve um ajuste de rendimentos dos jogadores por terem vencido o campeonato no ano anterior, e também prémios extraordinários pela performance da equipa quando passou da fase de grupos da Liga dos Campeões", anunciou.

O FC Porto anunciou um resultado líquido positivo de 9,473 milhões de euros, no exercício relativo à época 2018/19. Registo que contrasta com o resultado líquido consolidado negativo de 28,444 milhões de euros apresentado no período homólogo anterior.

Os dragões cumprem, esta época, o último ano sob alçada financeira da UEFA e terão de apresentar obrigatoriamente resultados positivos na próxima temporada, de acordo com os objetivos estabelecidos.

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