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​Parque da Pena em Sintra reabre quarta-feira após eliminação das vespas asiáticas

17 set, 2019 - 23:16 • Lusa

Proteção Civil municipal explica que "foi injetado inseticida no ninho" e que "durante os próximos dois dias este vai ficar no local porque funciona como armadilha para eliminar outras vespas que possam pertencer a esta colmeia".

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A zona ocidental do Parque da Pena, em Sintra, vai reabrir na quarta-feira ao público, depois de ter sido encerrada na segunda-feira devido a um ninho de vespas asiáticas, confirmou a Proteção Civil municipal.

"A operação foi concluída com sucesso. O parque reabre amanhã [quarta-feira] com o seu funcionamento normal", refere uma nota da Proteção Civil de Sintra, enviada à agência Lusa.

A mesma nota explica que "foi injetado inseticida no ninho" e que "durante os próximos dois dias este vai ficar no local porque funciona como armadilha para eliminar outras vespas que possam pertencer a esta colmeia".

A parte ocidental do Parque da Pena, onde se situa o Chalet da Condessa d'Edla, teve de ser encerrado ao público na segunda-feira, depois de ali ter sido encontrado um ninho de vespas asiáticas, segundo explicou nesse dia à Lusa fonte da empresa que gere aquele espaço.

Na época da primavera, as vespas asiáticas constroem ninhos de grandes dimensões, preferencialmente em pontos altos e isolados, sendo os principais efeitos da presença desta espécie sentidos na apicultura - por se tratar de uma espécie carnívora e predadora das abelhas - e na saúde pública.

Não sendo mais agressivas do que a espécie europeia, no caso de sentirem os ninhos ameaçados, as vespas asiáticas reagem de modo bastante agressivo e podem fazer perseguições até algumas centenas de metros.

A destruição dos ninhos deve ser feita com equipamento de proteção e seguindo as orientações constantes no plano de ação, nunca se devendo usar armas de fogo (de caça), mesmo no caso de difícil acesso aos ninhos, pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos.

Na ausência ou perda da rainha, esta espécie tem a capacidade de as obreiras se transformarem em fêmeas fundadoras e construírem novos ninhos.

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