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Eleições regionais. PSD diz que António Costa passou quatro anos a "prejudicar" os madeirenses

11 set, 2019 - 22:56 • Lusa

Miguel Albuquerque, presidente do Governo regional, acusa o primeiro-ministro de "ataques sistemáticos" à região autónoma.

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O cabeça de lista do PSD às eleições regionais da Madeira, Miguel Albuquerque, acusou esta quarta-feira o primeiro-ministro, o socialista António Costa, de ter passado os últimos quatro anos a "prejudicar os madeirenses", tratando-os também como "cidadãos de segunda".

"Assistimos todos os dias, durante os últimos quatro anos, a ataques sistemáticos à nossa terra, à discriminação e, sobretudo, ao arbítrio contra a Madeira, contra a nossa autonomia e contra o nosso povo", declarou Miguel Albuquerque, num comício em São Vicente, norte da ilha da Madeira.

O candidato social-democrata acusou, em particular, o primeiro-ministro, lembrando que, "apesar de ter sido derrotado nas eleições", andou "quatro anos a prejudicar os madeirenses".

"E esses senhores do Partido Socialista, que não têm vergonha na cara, ainda vêm pedir votos nele para continuar a prejudicar a Madeira e o nosso povo", disse, falando para algumas centenas de militantes e simpatizantes.

Miguel Albuquerque, que concorre a um segundo mandato para presidente do Governo Regional, acusou, também, António Costa de "mentir" em vários dossiês relacionados com a região e de não cumprir as promessas, nomeadamente a redução dos juros da dívida ao Estado, a revisão do subsídio de mobilidade, a comparticipação em 50% da obra do novo hospital e o apoio na ligação marítima de passageiros entre a Madeira e o continente.

"Eu pergunto hoje: algum madeirense e algum porto-santense de bom senso, com inteligência, vai votar nesta gente? Vai votar nos socialistas e nos comunistas que querem prejudicar a Madeira?", questionou.

E prosseguiu: "Alguém é masoquista? Alguém acredita nesses mentirosos políticos compulsivos? Isso é que era bom. Aqui, na Madeira, quem manda são os madeirenses e os porto-santenses".

O cabeça de lista social-democrata afirmou que a região autónoma precisa, neste momento, do PPD/PSD para continuar a ser governada em "clima de paz, prosperidade e desenvolvimento", vincando que consigo a liderar o executivo "o poder nunca será entregue em Lisboa".

As eleições legislativas regionais da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.

Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.

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