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EUA tinham espião infiltrado no Kremlin com acesso a Putin

10 set, 2019 - 14:51 • Redação

"Toupeira" foi retirada há dois anos depois de mais de uma década a passar informações secretas para os Estados Unidos.

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Os Estados Unidos retiraram da Rússia, em 2017, um espião que estava infiltrado ao mais alto nível do Governo de Moscovo e tinha acesso ao Presidente Vladimir Putin, revelaram esta terça-feira o “New York Times” e a CNN.

Os serviços secretos tomaram a decisão de acabar com a operação por recearem que a “toupeira” fosse denunciada por oficiais norte-americanos, segundo várias fontes da Administração Trump.

A retirada do espião aconteceu depois de uma reunião em que o Presidente russo, inesperadamente, partilhou informação classificada dos Estados Unidos com oficiais russos.

A “toupeira” enviou informações secretas para os Estados Unidos durante mais de uma década.

Não fazia parte do círculo próximo de Vladimir Putin, mas tinha acesso ao chefe de Estado e chegou a fotografar documentos na secretária do líder russo.

De acordo com o “New York Times”, a fonte foi determinante para a conclusão das agências de inteligência norte-americanas de que Putin tinha orquestrado uma ação de interferência nas eleições presidenciais de 2016, nos Estados Unidos, que resultaram na vitória de Donald Trump.

A CIA, a agência para a qual alegadamente trabalhava o espião, não comentou a notícia avançada esta terça-feira.

A responsável pela comunicação da Casa Branca disse que a notícia não só é “incorreta”, como “tem potencial para colocar vidas em risco”.

De acordo com a imprensa russa, o espião ao serviço dos EUA será Oleg Smolenkov, um antigo funcionário da presidência.

O jornal “The Kommersant” adianta que Oleg Smolenkov foi de férias com a família para o Montenegro, em 2017, e desapareceu.

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