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Alerta vermelho para risco de incêndio no Centro e Norte de Portugal

03 set, 2019 - 16:01 • Celso Paiva Sol, com redação

A situação de alerta máximo entra em vigor à meia-noite e vai estar em vigor até ao final do dia 8 de setembro.

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A Autoridade Nacional de Proteção Civil vai declarar o alerta vermelho para risco de incêndio no Centro e Norte de Portugal.

A situação de alerta máximo entra em vigor à meia-noite e vai estar em vigor até às 23h59 de domingo, dia 8 de setembro.

Os 13 distritos abrangidos pelo alerta vermelho são Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Guarda, Portalegre, Porto, Vila Real, Viana do Castelo, Viseu e Leiria.

De fora do alerta vermelho ficam apenas Lisboa e os distritos mais a sul, que estarão em alerta laranja, o segundo mais grave.

Na origem desta decisão operacional estão as previsões do Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontam para uma semana com temperaturas elevadas, pouca humidade relativa do ar, e vento moderado, que por vezes será forte.

A decisão irá vigorar até ao final do dia de domingo, mas o meteorologista Nuno Moreira admite que estas condições atmosféricas se prolonguem também pela próxima semana.

“Teremos de esperar pelo final desta semana para termos uma informação mais precisa de como vai ser a próxima semana, embora haja uma possibilidade de termos uma segunda semana de setembro com algumas condições parecidas com esta primeira semana, com temperatura elevada, humidade baixa e ventos fortes já resulta numa situação de perigo meteorológico elevado.”

O alerta vermelho implica a proibição de queimas e queimadas, outros trabalhos agrícolas e comportamentos de risco, mas também implica o envio de SMS preventivos a todas as pessoas que estejam nos distritos abrangidos.

O comandante nacional da Proteção Civil, Duarte Costa, diz que essas mensagens de telemóvel vão começar a ser enviados a partir das 8h00 de amanhã, quarta-feira.

“Temos a certeza que não é necessário enviar esta mensagem logo à meia-noite, vamos enviá-la às 8h00 da manhã porque temos mais pessoas acordadas, mais gente atenta, mais pessoas que vão ter em conta essa mensagem e vão poder contactar o número de telefone do nosso ‘call center’ montado na Unidade Nacional de Proteção Civil para poder responder às questões”, explica o comandante nacional, Duarte Costa.

A Proteção Civil admite que tem pela frente o maior desafio deste ano, não só pelas previsões atmosféricas, mas também porque se deverão prolongar por vários dias, até talvez duas semanas.

Duarte Costa admite, igualmente, que o calendário agrícola também entrou na análise que levou a esta decisão.

[notícia corrigida - alerta vermelho até ao final de domingo e não de segunda-feira]

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