11 jul, 2019 - 16:57 • Redação
A camisola amarela da Volta a França mudou de mãos, esta quinta-feira. Giulio Ciccone ficou em segundo na sexta etapa, ganha pelo belga Dylan Teuns, e subiu à liderança da prova.
Foi a 20 quilómetros da meta que um grupo composto por Teuns (Bahrain-Merida), Tim Wellens (Lotto-Soudal), Xandro Meurisse (Wanty-Gobert) e o italiano da Trek-Segafredo apanhou o até aí protagonista do dia, o belga Thomas de Gendt, que a cerca de 17 quilómetros antes assumira a liderança da corrida. A certa altura, Ciccone e Teuns ficaram sozinhos. No derradeiro quilómetro, Teuns isolou-se e acabou por cruzar a meta com 11 segundos de vantagem sobre Ciccone.
Apesar de não ter ganho a tirada, Ciccone ganhou tempo suficiente ao então camisola amarela, Julian Alaphilippe (Deceuninck–Quick-Step), para assumir a liderança da classificação geral individual do Tour. O francês ainda deu o máximo nos últimos metros, na tentativa de manter a vantagem, mas a subida final, com inclinação de 24%, foi fatal.
Ainda assim, Alaphilippe fica no segundo lugar, a seis segundos de Ciccone, que beneficiou das bonificações para vestir a amarela. Teuns serviu-se da vitória na etapa para ascender ao terceiro lugar da geral, a 32 segundos do novo líder. O vencedor da Grand Boucle do ano passado, o britânico Geraint Thomas (Team INEOS), foi quarto na etapa e ocupa, agora, o quinto lugar da geral, a 49 segundos de Ciccone.
O melhor português em prova continua a ser Rui Costa (UAE Team Emirates), que terminou a etpa na 64.ª posição, a 14m51s de Teuns, e que passou a ocupar o 43.º posto do Tour, a 14m39s do camisola amarela.