Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Detidos da operação “Éter” são hoje interrogados no Porto

19 out, 2018 - 07:10

Entre eles está o presidente do Turismo do Norte de Portugal, Melchior Moreira.

A+ / A-

Vão ser presentes a tribunal, esta sexta-feira, os cinco detidos no âmbito da operação “Éter”, sobre contratos viciados com dinheiro do Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Entre os detidos está o presidente da instituição, Melchior Moreira, e a mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso. Foram detidos na quinta-feira, juntamente com três outras pessoas, numa operação policial que incluiu várias buscas domiciliárias e não domiciliárias.

No total, foram 11 ações de busca nas regiões de Porto, Gaia, Matosinhos, Lamego, Viseu e Viana do Castelo.

Segundo a agência Lusa, além de Melchior Moreira, foi detida a mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso, Manuela Couto, administradora da W Global Communication (antiga Mediana), bem como Isabel Castro, diretora operacional do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Gabriela Escobar, jurista daquela entidade, e João Agostinho, um empresário de Viseu.

Depois do interrogatório desta sexta-feira, os detidos irão conhecer as medidas de coação aplicadas.

Na operação policial de quinta-feira estiveram envolvidos 50 elementos da Polícia Judiciária, incluindo inspetores, peritos informáticos e peritos financeiros e contabilísticos.

Desde junho que o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto investiga práticas reiteradas e contínuas de corrupção, tráfico de influências e participação económica em negócio, bem como continuada viciação de procedimentos de contratação pública, cujos valores ascendem a vários milhões de euros.

E, segundo a Polícia Judiciária, a investigação prossegue no sentido de determinar todas as condutas criminosas e o seu alcance.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+