Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

PCP pede clarificação para não se transformar a saúde "numa área de negócio"

01 mai, 2019 - 17:59 • Lusa

Comunistas querem fim da promiscuidade com as Parcerias Público Privadas.

A+ / A-

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu esta quarta-feira ser necessário "clarificar e separar as águas" entre o Serviço Nacional de Saúde e os grupos privados, sob tema de se transformar "um direito tão sensível numa área de negócio".

Falando aos jornalistas à margem do desfile que assinala o Dia do Trabalhador, em Lisboa, o líder comunista assinalou que, na discussão da nova Lei de Bases da Saúde, o partido apresentou "um projeto de Lei" e tem "propostas concretas" nesta área.

"Pensamos que a questão central que está colocada é conseguir clarificar e separar as águas em relação ao Serviço Nacional de Saúde, geral, universal, gratuito e de qualidade, e não transformar uma área tão sensível, um direito tão sensível numa área de negócio", salientou, advogando que "esta promiscuidade com o privado não pode ser, tem que haver essa clarificação".

Segundo Jerónimo de Sousa, é por isso que o PCP se bate "pelo fim das PPP" (Parcerias Público Privadas).

Considerando serem "precisos avanços e clarificação" no que considerou ser a "promiscuidade entre público e setor privado", o comunista pediu que "não se adiem essas medidas urgentes e mais emergentes para tantos portugueses que sofrem com esses atrasos", notando que "a discussão da Lei de Bases é necessária".

Jerónimo sustentou que a aprovação da nova lei "não impede que sejam tomadas medidas de emergência, tendo em conta a situação em que se encontram muitos utentes carenciados de meios, carenciados de profissionais, carenciados de financiamento".

"Não há nenhuma norma impeditiva com esta Lei de Bases que está em vigor", rematou.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+