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O Zuper quer pôr os videojogos ao serviço do desenvolvimento da linguagem

17 fev, 2015 - 18:21 • Ana Carrilho

“Startup” portuguesa Zuper Brain nasce da aliança entre uma terapeuta da fala e especialistas em animação e videojogos.

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O Zuper está a chegar às plataformas móveis, "smarthphones" e "tablets" e tem uma missão: ajudar as crianças com dificuldades de leitura e escrita enquanto brincam.

Com o hamster Zuper como mascote, a Zuper Brain, uma jovem empresa portuguesa que produz videojogos para o desenvolvimento da linguagem, aplica a velha máxima "se não os podes vencer junta-te a eles": já que as crianças se sentem tão atraídas pelos "smartphones" e "tablets", o melhor é "aproveitar a onda" e fazer com que os heróis digitais ensinem enquanto divertem.

Ana Cláudia Dias, terapeuta da fala e directora executiva da Zuper Brain, sentiu nas suas consultas a necessidade de encontrar algo que ajudasse a prevenir e atenuar as dificuldades de leitura e escrita.

O conceito começou a ganhar forma depois do encontro com as designers, ilustradoras e animadoras Joana Franco e Diana Salavisa, que também já pensavam em criar jogos didácticos infantis. A equipa conta também com um programador de videojogos.

"O objectivo é criar jogos que sejam tão populares como os que são agora descarregados para as plataformas móveis", diz Ana Cláudia Dias à Renascença.

"Zuper no Espaço" vai ser a primeira aventura "mobile" deste super-roedor que, em breve, vai estar pronto para a brincadeira. "O jogo ainda está em fase de protótipo, mas já há contactos com potenciais parceiros nacionais e estrangeiros para o desenvolvimento do projecto", garante Diana Salavisa.

A Zuper Brain foi uma das duas empresas "startup" premiadas na edição 2014 do "Elevator Pitch – Ideias que Marcam", um concurso organizado pela representação portuguesa da Comissão Europeia e que pretende fomentar o empreendedorismo. Recebeu cinco mil euros. "Mas o mais importante foram as formações que adquirimos nestes meses", sublinha Joana Franco.
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