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Marcelo diz que é preciso ter "paciência" com o Brexit para britânicos "repensarem" posições

02 abr, 2019 - 21:09 • Susana Madureira Martins com Redação

"Temos tido paciência, temos paciência e continuamos a ter paciência", afirmou o Presidente da República no mesmo dia em que a primeira-ministra Theresa May admitiu pedir nova extensão do Brexit.

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O Brexit tornou-se um jogo de paciência. Marcelo Rebelo de Sousa aconselha a esperar para ver, e ter paciência, perante o impasse do governo e parlamento britânicos.

O Presidente da República considera que é preciso dar tempo para repensar posições.

"Sabem qual é a posição europeia, que eu já disse que era uma posição correta: paciência, como dizia ontem o presidente [da Comissão Europeia, Jean-Claude] Juncker. Temos tido paciência, temos paciência, continuamos a ter paciência, dando tempo para que os britânicos repensem a sua posição e acabem por decidir um caminho. E a Europa tem esperado."

O Presidente da República falava esta tarde aos jornalistas à margem da inauguração da nova sede do Instituto de Apoio à Criança (IAC), em Lisboa.

Marcelo Rebelo de Sousa diz que finalmente o Instituto de Apoio à Criança tem uma sede à altura das necessidades. O Presidente da República visitou esta tarde o novo edifício do IAC, em pleno centro de Lisboa, e disse aos jornalistas que este instituto teve o mérito de olhar pelas crianças desfavorecidas a partir dos anos oitenta do século passado.

"Temos de felicitar o Instituto de Apoio à Criança, que nasceu em 1983, quando não se falava em apoio à criança. Foi a doutora Manuela Eanes que lançou e, durante estes 36 anos, o instituto apoiou sobretudo crianças em bairros problemáticos, na área metropolitana de lisboa e fora dela, em condições muito difíceis e com poucos meios. E hoje, finalmente, tem uma sede à altura das necessidades. Há que reconhecer o mérito de ter percebido primeiro aquilo que hoje é uma realidade que toda a gente admite, que é olhar para a criança, para os direitos da criança e para a proteção à criança, sobretudo a mais pobre, dependente, explorada, em situações desfavorecidas.”

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