18 fev, 2019 - 14:24 • Redação
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) diz que nunca foram usados critérios étnicos para avaliar o risco de zonas urbanas.
O jornal “Público” escreve, nesta segunda-feira, que existem relatórios policiais que utilizam critérios étnicos na avaliação do grau de risco. À Renascença, Paulo Rodrigues, da ASPP, não desmente tais relatórios, mas garante que essa é apenas uma informação complementar.
“Não é por naquela zona existir etnia A que vamos considerá-la, logo à partida, como zona de risco. Não, sempre se discutiu tendo em conta a criminalidade, mas nunca me lembro de a discussão ter existido tendo em conta a etnia”, garante.
A etnia “é uma informação complementar, como há outras”, acrescenta.
De acordo com o “Público, existe uma diretiva da PSP de 2006 que tem a "composição étnico-social" de um bairro como um dos critérios para avaliar o seu grau de risco.