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Mais de metade das cirurgias canceladas durante greve dos enfermeiros

04 fev, 2019 - 20:35 • Redação

Um total de 645 operações não aconteceram no primeiro dia da paralisação. Dados foram avançados esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

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Mais de metade das cirurgias (57%) não se realizaram na primeira fase da nova greve dos enfermeiros. O balanço foi avançado esta segunda-feira pelo Ministério da Saúde.

Das 1.133 operações previstas em sete hospitais e centros hospitalares, um total de 645 cirurgias não se realizaram, entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro.

O Ministério da Saúde promete divulgar, semanalmente, o impacto da greve marcada até 28 de fevereiro nos blocos cirúrgicos de sete centros hospitalares: os dois centros do Porto, Braga, Vila Nova de Gaia/Espinho, Entre Douro e Vouga, Tondela/Viseu e Garcia de Orta.

O mais afetado pela greve dos enfermeiros foi o Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP), onde 186 das 287 operações não aconteceram (65%), indica o Ministério da Saúde.

No Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) foram canceladas 178 das 263 cirurgias previstas, num total de 68%.

Em termos de percentagem o mais atingido foi o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (CHEDV). Aqui, não se realizaram 81% das operações, ou seja, 106 das 131 agendadas para o período da greve.

No Hospital Garcia de Orta, em Almada não foram realizadas 34 das 68 das operações previstas, ou seja, metade.

No Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNGE), ficaram por realizar 65 das 177 cirurgias (37%)

No Hospital de Braga ficaram por realizar 65 das 172 previstas (38%)

Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) ficaram por realizar 11 das 35 operações agendadas (31%).

Comentários
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  • José Passeira
    04 fev, 2019 21:53
    Neste caso são decisões assassinas! Muitas pessoas correm perigo de vida!
  • Filipe
    04 fev, 2019 évora 21:13
    Coitados e coitadas , querem a reforma aos 57 anos para depois irem até aos 80 anos trabalharem nos privados , igualmente como fazem nas horas vagas , trabalham e chegam ao público a dormir ... não vejo os auxiliares que ganham o ordenado mínimo e carregam os doentes às costas fazerem greves , pois não trabalham no privado e não são financiados para destruírem o sistema público . Vergonha ... eu se fosse a Ministra expulsava essa gente hoje .

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