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Julen. Guarda Civil quer acusar todos os responsáveis pelas obras e furos

29 jan, 2019 - 11:57 • Redação

Julen, de dois anos, morreu depois de uma queda de 71 metros, alegadamente em resultado de um traumatismo craniano.

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A Guarda Civil vai deduzir acusação aos responsáveis pela construção do poço ilegal de Totalán (Málaga) e das obras subsequentes que moveram a pedra usada para cobrir o buraco através do qual Julen, de dois anos, caiu em 13 de janeiro.

O menino morreu ao cair no poço, depois de uma queda de 71 metros.

O "El Mundo" diz que a Guarda Civil vai enviar um relatório com as obras ilegais que foram feitas para que se fixem as sanções administrativas correspondentes.

As autoridades de Málaga também estão a investigar se o dono do terreno, David, e o responsável pelo poço, Antonio Sánchez, podem incorrer num crime de homicídio por negligência por não ter garantido as medidas de segurança necessárias para evitar o acidente.

De acordo com o que foi apurado, escreve o "El Mundo, o proprietário da quinta queria construir uma casa. Por isso, ordenou que o terreno fosse rebaixado e que fosse criado um muro de contenção que evitasse deslizamentos de terra. Foi durante esses trabalhos que foi retirada a pedra que tapava o furo de prospeção de água.

A Guarda Civil está a identificar todas as pessoas que participaram nesses trabalhos para para os inquirir.

"Queremos conhecer todas as empresas e pessoas que fizeram as obras e saber se estavam legalizadas. Pode ser que houvesse trabalhadores que não estavam registados e temos de o denunciar ", afirma àquele jornal espanhol um elemento das forças de segurança.

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