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Trump pode avançar com “emergência nacional” para justificar muro com o México

24 jan, 2019 - 22:54

A informação está a ser avançada pela CNN que cita documentos internos da administração norte-americana.

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A Casa Branca está a preparar-se para declarar “emergência nacional” na fronteira com o México e já terá encontrado fundos, no valor de sete mil milhões de dólares, para financiar o muro.

A informação está a ser avançada pela CNN, que cita “documentos internos” da administração Trump.

Segundo os documentos a que a CNN teve acesso, o dinheiro viria de agências governamentais, nomeadamente do Tesouro, de verbas para a construção de infraestruturas militares, do Pentágono ou da Segurança Interna.

Sem o acordo dos democratas para aprovar o orçamento, que permitiria construir o muro na fronteira, o Presidente dos Estados Unidos procura alternativas para avançar com a sua medida emblemática. A decisão de declarar “emergência nacional” justificando com problemas de segurança na fronteira contornaria essa falta de entendimento, no entender da Casa Branca.

O “shutdown”, que afeta cerca de 800 mil funcionários públicos que estão sem receber salário, vai no 34.º dia. O Senado rejeitou esta quinta-feira todas as propostas para um acordo parcial. Nenhuma teve os 60 votos necessários para passar.

O senado rejeitou primeiro um plano republicano de reabertura do governo até setembro e que disponibilizasse os 5,7 mil milhões que Trump exige para construir o muro na fronteira com o México. A votação desta proposta foi de 50-47, sendo rejeitada, uma vez que necessitava de 60 votos para ter sucesso.

Pouco depois os senadores votaram uma proposta democrata que pretendia abrir os serviços do governo até 08 de fevereiro, sem dinheiro para o muro. A proposta foi rejeita por 52-44, ficando oito votos abaixo dos 60 necessários. O objetivo desta proposta era dar tempo de se chegar a um acordo definitivo.

Trump, entretanto, anunciou o adiamento do discurso do “Estado da União” depois da líder da Câmara dos Representantes ter dito que não permitiria o discurso do Presidente se não fosse levantada a paralisação do Governo.

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