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Fim das propinas. Marcelo concorda com o Governo

07 jan, 2019 - 20:45

Presidente da República defende que educação é matéria de regime.

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O Presidente da República concorda "totalmente" com a ideia de se caminhar para o fim das propinas no ensino superior e defendeu que a educação é uma matéria de regime e não de legislatura.

Numa intervenção no encerramento de uma convenção sobre este tema, no ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a ideia defendida pelo ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, "da extinção das propinas, a concretizar-se, a ser possível concretizar-se, é um passo decisivo".

À saída desta iniciativa, questionado se é ou não favorável à proposta de se caminhar para o fim das propinas no ensino superior, o chefe de Estado reiterou a sua posição: "Totalmente. Ficou claríssimo. Eu disse que era um passo muito importante no domínio do financiamento do ensino superior".

"Porque isso significa o dar um passo para terminar o que é um drama, que é o número elevadíssimo de alunos que terminam o ensino secundário e não têm dinheiro para o ensino superior, porque as famílias não têm condições, portanto, têm de trabalhar, não podem permitir-se aceder ao ensino superior", justificou.

Segundo o Presidente da República, este quadro "é muito negativo em termos do futuro do país" e coloca Portugal numa "posição muito má em termos internacionais".

Comentários
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  • Petervlg
    08 jan, 2019 Trofa 13:13
    Parece que andamos a brincar, então os estado não assume as suas responsabilidades com os professores e agora bem falar sobre o fim das propinas. As escolas e universidades, não tem condições para os alunos, julgo que o Sr. ministro sabe. não se liga o ar condicionado , as que tiver , porque não existe dinheiro, temos os alunos a ir para a escolas com mantas, para proteger do frio e bem este fulano começar a casa pelo telhado. só mesmo estes políticos que não vivem no mundo real.
  • José Cruz Pinto
    08 jan, 2019 Ílhavo 11:30
    Ah! Para além do incómodo e da sombra que a educação superior faz e faria a muitos dos empresários, esqueci-me de mais outra razão para o disparate idiota dos que, mesmo "por princípio", se opõem à ideia: é que - dizem agora alguns eles - será "socialmente injusto" - leia-se para as universidades privadas (e seus clientes). Pudera! Por sua vontade, os negócios privados (e seus donos, gestores e clientes) deveriam ser todos subsidiados e até mesmo pagos pelos nossos impostos. A dita e essencial "liberdade de escolha" seria só para alguns, mas os custos deveriam ser para todos. A liberdade da generalidade dos estudantes e de suas famílias é que já seria de todo dispensável.
  • José Cruz Pinto
    08 jan, 2019 ILHAVO 05:05
    Mas há e haverá sempre os mesmos idiotas (quem, quem - digam lá - os mesmos de hoje, claro) que acham que as propinas não devem sequer baixar, quanto mais acabar! Para eles, quantos mais obtiverem graus superiores, mais difícil será impor salários baixos (e quanto mais baixos melhor), de que depende e vive o seu "modelo económico".

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