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Greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica. Vai ser mais difícil fazer exames médicos e análises

29 out, 2018 - 07:07

É a quarta greve este ano e vai durar 24 horas. À tarde está marcada uma concentração no Marques de Pombal, seguida de desfile até ao Parlamento.

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Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciaram às 00h00 uma greve de 24 horas para exigir a revisão da carreira e vão realizar uma manifestação frente ao Parlamento, onde são esperados milhares de trabalhadores.

A greve, a quarta este ano, visa protestar contra as "últimas propostas apresentadas pelo Governo, que não vão ao encontro da reivindicação deste grupo profissional, relativamente à regulamentação da carreira", disse à agência Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Luís Dupont.

De acordo com os sindicatos, a paralisação irá afetar praticamente todos os serviços de saúde, com "especial incidência" nos blocos operatórios, altas e internamentos hospitalares, diagnósticos diferenciados, planos terapêuticos em curso e distribuição de medicamentos.

A greve prevê o cumprimento de serviços mínimos, abrangendo tratamentos de quimioterapia e radioterapia e situações de urgência.

Tal como aconteceu nas greves nacionais anteriores, realizadas em maio, junho e julho, os sindicatos esperam "uma forte adesão e uma forte participação dos trabalhadores" à paralisação, bem como à manifestação que está agendada para as 14h00 no Marquês Pombal, em Lisboa, de onde seguirão para a Assembleia da República, disse Luís Dupont.

Os técnicos de diagnóstico e terapêutica são constituídos por 19 profissões e abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, num total de cerca de 10 mil profissionais que trabalham nos serviços públicos de saúde.

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