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PSP deteta três empresas sem alvará a fazer transporte de valores

03 fev, 2022 - 18:43 • Lusa

A PSP aconselha que as entidades e pessoas que contratam serviços de segurança privada deverão verificar previamente se as empresas se encontram licenciadas.

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A PSP anunciou hoje que detetou na região Centro três empresas de segurança privada a fazerem transportes de valores sem o necessário licenciamento, tendo apreendido o dinheiro que estava a ser transportado.

A Polícia de Segurança Pública refere em comunicado que as situações ilegais foram detetadas na quarta-feira durante uma fiscalização realizada na região centro a empresas de segurança privada que se dedicam ao transporte de valores.

Além das empresas de segurança privada em causa não terem alvará, a PSP adianta que os valores em causa estavam a ser transportados por viaturas que não tinham os meios de segurança e proteção legalmente previstos, que assegurassem a necessária resistência acrescida a qualquer tipo de ação violenta.

A PSP dá conta que, perante esta situação, os polícias do Departamento de Segurança Privada apreenderam os valores envolvidos, mais de 600 euros em numerário, e duas empresas envolvidas vão ser objeto de procedimento criminal, uma vez que o exercício de qualquer função de segurança privada sem licenciamento constitui crime.

A PSP sublinha que apenas as empresas que possuem alvará D podem exercer a atividade de transporte de valores, envolvendo exclusivamente pessoal de segurança privada detentor da especialidade de vigilante de transporte de valores.

Segundo esta força de segurança, as empresas detentoras de alvará D dispõem de medidas de segurança acrescidas, legalmente previstas, garantindo ao contratante do serviço maior resiliência do transporte, adequado ao risco inerente.

A PSP aconselha que as entidades e pessoas que contratam serviços de segurança privada deverão verificar previamente se as empresas se encontram licenciadas, nomeadamente pela informação disponibilizada publicamente pela PSP.

A polícia manifesta ainda "preocupação por haver profissionais de segurança privada que, por indicações expressas dos seus empregadores, possam ser expostos a riscos acrescidos pelo facto de transportarem valores sem as adequadas, regulares e legais condições".

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